UEPG apura caso de trote violento em sindicância

Caso corre sob segredo de Justiça e, por isso, Universidade não pode passar detalhes sobre o andamento do processo

Por meio da assessoria de imprensa, a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) emitiu uma nota na manhã desta terça-feira manifestando-se a respeito do caso de trote violento sofrido por calouros do curso de Agronomia, relatado nesta segunda-feira (15) pelo portal aRede. A Instituição informou que apura o caso em sindicância e o processo corre sob segredo de Justiça para preservar a identidade das vítimas.

Em nota, a UEPG relembra que o trote foi registrado fora das dependências da Universidade e acredita que a sindicância deve ser concluída nas próximas semanas. A UEPG também condenou a situação e ressaltou as medidas que foram tomadas para a extinção do trote violento na instituição. Confira, abaixo, a íntegra da nota da Universidade:

“A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), através da Comissão de Sindicância e Processos, informa que o Inquérito Disciplinar 17.384/2017, corre em sigilo para proteger a identidade das vítimas. O inquérito, que se refere à participação de acadêmicos em trote fora das dependências da instituição, deve ser concluído nas próximas semanas.

A UEPG condena toda e qualquer forma de violência que ocorra dentro ou fora da instituição e toma todas as medidas para que o trote seja extinto das práticas estudantis. A instituição esclarece que no momento da confirmação de matrícula, o estudante ingressante recebe manual do acadêmico em que constam orientações sobre a proibição do trote e as leis que versam sobre o tema.

Além do manual, o aluno recebe orientação dos colegiados de curso durante a recepção ao calouro. Por fim, a UEPG esclarece que todos os veteranos da instituição são orientados sobre a proibição do trote, dentro ou não das dependências da Universidade”.