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Em PG, vereador quer proibir uso de celular em sala de aula

Proposta de Celso Cieslak (PRTB) quer vetar uso de aparelhos por estudantes e professores do ensino municipal

Celso Cieslak é autor do projeto de lei
Celso Cieslak é autor do projeto de lei -

Afonso Verner

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Proposta de Celso Cieslak (PRTB) quer vetar uso de aparelhos por estudantes e professores do ensino municipal

O vereador Celso Cieslak (PRTB) quer vetar o uso de aparelhos celulares nas salas de aula das escolas municipais em Ponta Grossa. A proposta foi apresentada no projeto de lei (PL 195/2018), protocolado na Câmara no último dia 11. A medida prevê que o uso de celulares será proibido em qualquer local em que estejam sendo realizadas “atividades educacionais”, como sugere o texto.

Na justificativa do projeto, Celso argumento que a medida visa garantir a “essência do ambiente escolar, sem distrações que possam comprometer o desenvolvimento e a concentração dos alunos”. Além disso, o vereador argumenta que a proposta visa proibir o uso de aparelhos celulares no decorrer da atividade de ensino, momento de relação entre professor e aluno.

Flexibilização do ensino

Celso Cieslak foi autor de um projeto que previa a flexibilização do ensino integral público no município – a proposta também era assinada pelo vereador Jorge da Farmácia (PDT). Refutada pela secretaria de Educação, Esméria Savelli, a proposta de viabilizar o ensino integral acabou sendo rejeitada pela Câmara
– o ex-vereador Julio Küller (hoje no MDB) chegou a propor e aprovar a flexibilização, mas a medida acabou sendo vetada pelo prefeito Marcelo Rangel (PSDB). 

Secretaria destaca uso pedagógico de equipamentos

A Secretaria Municipal de Educação (SME) vê o uso dos smartphones, tablets e demais gadgets como oportunidades pedagógicas, mais do que objetos que inspirem comportamentos que precisem ser alvo de repressão. “Além disso, nenhuma ferramenta é, a princípio, descartada, uma vez que a pedagogia exige constantes adequações à realidade vivida pelos alunos. A escola não deve, apenas, reproduzir modelos de aula consagrados historicamente, mas também atualizar-se para seguir gerando nos alunos o interesse pela ciência, tecnologia, matemática, língua portuguesa e outras disciplinas”, informou a assessoria de imprensa.

A SME destacou que isso inclui, naturalmente, a alfabetização científica e tecnológica, da qual o eventual uso de smartphones, tablets e outros equipamentos de alta tecnologia fazem parte, quando inseridas no contexto escolar. “Em um contexto social no qual tais aparelhos são quase extensões humanas, a repressão pura e simples tende a ser pouco efetiva. De qualquer forma, o uso de tais equipamentos não é considerado, atualmente, um problema para as escolas”, informou.

Com informações da assessoria. 

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