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Sindicato pede para Câmara interceder por data-base

Leovanir Martins usou a tribuna do Legislativo Municipal para falar sobre a greve dos servidores

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Afonso Verner

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O presidente do Sindicato dos Servidores Municipais, Leovanir Martins, usou a tribuna da Câmara Municipal de Ponta Grossa (CMPG) para pedir apoio aos funcionários públicos municipais em greve. Durante a sessão desta segunda-feira (11), Martins cobrou"uma solução" para o problema da data-base - sem acordo, os servidores públicos iniciaram a greve nesta segunda-feira. A contraproposta apresentada pela gestão de Marcelo Rangel (PSDB) foi rejeitada em assembleia. 

"Queremos encontrar uma saída, não temos interesse em denigrir a imagem política do governo, mas não queremos ser explorados politicamente por esse ou aquele vereador que é candidato", explicou Martins. Ainda na tribuna, Leovanir afirmou que uma comissão com cinco representantes dos servidores e cinco vereadores, além de sindicalistas, será formada para que se defina uma pauta.

Com a definição da pauta, a expectativa é que representantes do Governo recebam a comitiva formada por vereadores e representantes dos servidores nesta terça-feira (12) às 8h - a reunião foi mediada pelo vereador Felipe Passos (PSDB) e Sebastião Mainardes (DEM). Devem participar da reunião os vereadores que compõe a mesa executiva, além do próprio Felipe Passos que tem buscado intermediar junto ao governo.

De acordo com Martins, o pedido do Sindicato é que os vereadores contribuam para que se encontre uma alternativa para ambas as partes. “Sugerimos remanejar despesas para viabilizar o reajuste”, disse Leovanir. O Sindicato cobra a reposição da inflação de 2,76%, o que representaria em cerca de R$ 930 mil mensalmente.

O secretário de Governo da Prefeitura, Maurício Silva (PPS), participou de uma sabatina na redação do Jornal da Manhã e do portal aRede. Silva destacou a manutenção do diálogo com os funcionários públicos e a busca por um “ponto de consenso” na discussão sobre a data-base de 2018.

De acordo com o gestor, o município “vem monitorando” o movimento grevista, principalmente diante da continuidade dos serviços essenciais. “Nossa preocupação inicial é fazer com que os serviços essenciais [Saúde e Educação] não sejam afetados. Saímos recentemente de um movimento grevista [caminhoneiros e transportadores] que trouxe diversas consequências”, contou Silva.

Ponto de discórdia está na data do pagamento

Maurício afirmou ainda que sobre o reajuste, o valor está pacificado (inflação dos últimos doze meses), o que está em debate é o momento deste pagamento. “O Governo propôs pagar o reajuste em setembro para justamente conseguir cumprir o compromisso. Vamos seguir abertos aos diálogos, entendemos e respeitamos o movimento, mas temos que evitar que as pessoas sofram com as consequências do movimento grevista”, contou Silva. 

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