Acessibilidade é preocupação da Câmara de PG

A Câmara Municipal de Ponta Grossa (CMPG) deve passar por adequações para garantir maior acessibilidade nas diferentes áreas do prédio. Construído na década de 1980, o local recebeu o primeiro vereador cadeirante apenas em 2017, com a eleição de Felipe Passos (PSDB). Ainda em 2016, antes mesmo de Passos tomar posse, a então Mesa Diretora já planejava intervenções para melhorar as condições do local. Com o andamento do processo, a expectativa é que a obra seja licitada ainda no mês de agosto.

Segundo o presidente da Casa de Leis, Sebastião Mainardes (DEM), a obra teve que ser planejada e licitada pela Prefeitura já que o Legislativo não tem um engenheiro no quadro de funcionários. “Diante desse problema burocrático, o processo de licitação teve que ser encaminhado para a Prefeitura”, explicou Mainardes. O presidente lembrou que além da Câmara, outros prédios públicos carecem de aspectos de acessibilidade, como é o caso da sede da própria Prefeitura.

Em contato com a Secretaria de Planejamento, órgão responsável pela licitação da obra na Câmara, a reportagem do Jornal da Manhã e do portal aRede apurou que o investimento nas alterações será de cerca de R$ 140 mil. Entre as modificações previstas na obra estão mudanças no púlpito em que os vereadores discursam, a instalação de rampas no plenário, melhorias nos banheiros e um elevador.

“O prédio da Câmara é antigo e a instalação desse elevador foi bastante complicada”, explicou Mainardes. A previsão dos profissionais da Secretaria de Planejamento é que o edital seja lançado ainda em agosto e as obras sejam de fato licitadas nas semanas seguintes – o edital também prevê a troca do carpe do plenário e do papel de parede do local. O valor total do aporte investido ainda não é exato.

Com mais de 5,9 mil votos e eleito como o segundo mais votado em 2016, o vereador Felipe Passos (PSDB) relata uma rotina de percalços no Legislativo Municipal. O tucano reconhece o esforço e a sensibilidade de Mainardes e dos outros vereadores para resolver ou, ao menos, amenizar as dificuldades. “Ainda existem muitas complicações. Em dias de chuva, por exemplo, eu acabou saindo no ‘tempo’ para chegar ao plenário. Se estiver caindo um temporal, fica muito complicado”, explicou o vereador.

Câmara investiu R$ 100 mil em equipamentos de ar-condicionado

Outro investimento recente realizado pelo Legislativo foi um aporte de pouco mais de R$ 100 mil na substituição e manutenção dos equipamentos de ar-condicionado do prédio. Como os aparelhos antigos eram muito ultrapassados e consumiam uma quantidade considerável de energia elétrica, a indicação encontrada pelo presidente foi substituir os equipamentos. “Os aparelhos antigos estavam começando a dar manutenção e, como eles estavam muito desatualizados, o valor cobrado era muito alto, sem contar na economia de energia que vamos conseguir”, explicou Mainardes.