Alunos relatam medo e insegurança no campus da UEPG | aRede
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Alunos relatam medo e insegurança no campus da UEPG

Reclamação frequente dos alunos, insegurança aumentou ainda mais depois que estudante foi baleado dentro do campus de Uvaranas da UEPG

Após mais um caso de violência, estudantes cobram medidas para aumentar segurança no campus | Arquivo JM
Após mais um caso de violência, estudantes cobram medidas para aumentar segurança no campus | Arquivo JM -

Da Redação

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Reclamação frequente dos alunos, insegurança aumentou ainda mais depois que estudante foi baleado dentro do campus de Uvaranas da UEPG

As reclamações são constantes e os relatos de violência, comuns. Além de todas as atribulações da vida universitária, a rotina de quem frequenta o campus de Uvaranas da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) é cercada por medo e insegurança. Isso ficou ainda mais evidente desde a noite de quarta-feira (24), quando o estudante peruano Eric Dario Acuña Navarro, de 28 anos, levou um tiro no peito enquanto aguardava um ônibus dentro do campus, ao reagir a um assalto.

Além do protesto marcado para a manhã de hoje em que a comunidade universitária clama por mais segurança dentro da UEPG, as redes sociais foram tomadas por manifestações em solidariedade ao estudante baleado e, também, por desabafos de pessoas que convivem diariamente com a ansiedade e o medo de circular entre os blocos do campus.

“Olhar para aquele rapaz, caído todo retorcido no chão, com os olhos revirados, suando muito, com seu cartão de estudante no bolso da calça próximo de uma das suas mãos... E ver as lágrimas daquela moça que viu tamanha tragédia e não media esforços pra salvar a vida dele... Tudo isso DENTRO DE UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA, me causou profunda tristeza e uma raiva enorme, uma revolta indescritível, de modo que eu quase não conseguia me mover ou dizer uma só palavra”, escreveu uma internauta, indignada e assustada com toda a situação.

“Há muito tempo que os acadêmicos reivindicam por mais segurança na UEPG, mas somos ignorados porque consideram que há mais boatos do que boletins de ocorrência de assalto, bem como afirmam que colocar dois ou três policiais militares pra uma área enorme como a do Campus de Uvaranas é suficiente. Contudo, precisou haver uma vítima pra que providências efetivas sejam executadas (se é que serão!!!)”, completa a estudante.

Outra estudante também usou seu perfil no Facebook para protestar pedindo mais segurança no campus. “Quando isso acabará? Amanhã [quinta-feira] iremos para a aula e não entraremos na sala, as aulas não poderão acontecer até que essa situação de falta de segurança seja resolvida, temos que nos mobilizar”, convoca.

Diálogo

Diante do caso grave de violência e da falta de segurança, reclamação constante de quem frequenta o campus, a reitoria da UEPG emitiu uma nota se mostrando “aberta ao diálogo”.

“A Reitoria está aberta ao diálogo e manifestações da comunidade universitária, no sentido de buscar soluções para a questão da segurança no Campus”, destaca o comunicado, que ainda pede a conscientização de alunos, professores e funcionários para que adotem “ações que não ofereçam a oportunidade para ação de delinquentes”.

A UEPG também reforça que “tem o compromisso com a comunidade universitária de prover a área do Campus de Uvaranas, assim como os demais espaços institucionais, de aparelhos de segurança, envidando esforços no sentido de obter recursos para as obras necessária” e lembrou a realização de um fórum há poucas semanas em que o assunto principal foi a questão da segurança dentro do campus.

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