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Infecção urinária: como prevenir durante as férias de verão

No Brasil, todo ano, cerca de 3 milhões de brasileiras sofrem com essa doença incômoda

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Da Redação

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Nada é mais comum nas férias de verão do que praia e piscina. Para “aproveitar” mais o dia, muitas pessoas vão pela manhã e voltam para casa, hotel, pousada ou camping para tomar banho apenas no fim do dia. Enquanto isso, mergulhos no mar, rio ou piscina, frescobol ou jogos na areia, brincadeiras com os filhos, e o grande “vilão” o biquíni molhado! É uma prática bem comum, principalmente nos dias quentes e de férias, mas nada recomendável – pois a umidade favorece a proliferação das bactérias. Pensando em evitar esses erros que causam a dor, a ardência e urgência de ir ao banheiro nas mulheres, o Dr. Dilermando P. de Almeida Neto, urologista do Hospital São Vicente - Funef, ajuda a esclarecer algumas dúvidas:

Quais os sintomas da infecção urinária?

Os principais sintomas são ardência miccional, dor no baixo ventre, sensação de bexiga sempre cheia e alteração na coloração e odor na urina.

O tratamento é apenas com antibióticos? É preciso procurar o médico aos primeiros sintomas?

Se for diagnosticada uma infecção urinária sim, o tratamento é feito com antibióticos e medicações para melhorar os sintomas com analgésicos. Sim sempre que houver os sintomas acima descritos é importante a avaliação de um médico, principalmente se os sintomas e as infecções forem recorrentes.

Realmente os casos aumentam no verão? Por quê?

Não necessariamente. Porém, a exposição a ambientes como o mar, piscinas podem aumentar o risco sim, principalmente para quem fica muito tempo com o biquíni úmido.

Usar biquíni molhado por muito tempo "ajuda" a ter infecção?

O uso de roupas de banho úmidas por longos períodos pode aumentar o risco de vulvovaginites, como a candidíase vaginal, o que pode aumentar também o risco de infecções urinárias. 

E sentar na areia? 

Não necessariamente. Areia limpa e sentar-se por pouco tempo não há risco algum.

A anatomia feminina faz com que as mulheres sejam mais atingidas?

Sim, sem dúvida. O canal uretral da mulher é mais curto, o que propicia a migração de bactérias para o interior da bexiga.

Qual o risco da evolução caso não seja tratada?

O risco é a infecção evoluir e atingir órgãos vitais como o rim, ocasionando uma pielonefrite aguda.

E o perigo da automedicação?

A automedicação para tratamento sintomático, como analgésicos, pode ser bem-vinda se por curto tempo e até a consulta médica. Contudo o uso indiscriminado de antibióticos pode desencadear resistência bacteriana o que pode ocasionar infecções mais graves que só poderão ser tratadas com medicação via venosa ou intramuscular em ambiente hospitalar.

Como evitar?

Manter-se saudável, ter cuidados com a higiene genital, procurar ingerir bastante líquidos, de preferência água, urinar após as relações sexuais, manter o intestino com funcionamento regular com boa alimentação, são algumas das orientações para diminuir o risco de infecções urinárias.

*Informações da Assessoria

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