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Dilma e Gleisi prestam solidariedade a Rangel

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| Autor: Afonso Verner

Afonso Verner

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A presidenta da República, Dilma Rousseff (PT), e a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, prestaram solidariedade a Marcelo Rangel (PPS), depois da declaração feita pelo prefeito de Ponta Grossa sinalizando apoio a Dilma em 2014. Rangel divulgou com exclusividade ao portal ARede e ao Jornal da Manhã que poderia apoiar Dilma em 2014 e, ao mesmo tempo, manter a aliança com o governador Beto Richa (PSDB).

As declarações de Marcelo Rangel causaram 'mal estar' dentro do PPS e o presidente do partido, Roberto Freire, demonstrou discordar do posicionamento de Rangel. Hoje o prefeito divulgou, com exclusividade ao portal ARede e ao Jornal da Manhã, que recebeu uma ligação da ministra Gleisi. "A ministra me ligou para prestar solidariedade em nome da presidenta Dilma. Eu tenho a liberdade de fazer o reconhecimento aos agentes políticos que estão ajudando o povo de Ponta Grossa. Meu partido é, acima de tudo, o partido do povo de Ponta Grossa", declarou Rangel.

Para o cientista político e professor da Universidade Federal do Paraná, Emerson Cervi, existe uma clara incoerência no posicionamento do prefeito Marcelo Rangel, especificamente se tratando do período eleitoral de 2014. Cervi chama atenção para outro fato na fala do prefeito: Rangel diz que pode apoiar Dilma, mas também deixa claro que não apoiará Gleisi Hoffmann em uma possível candidatura da petista ao governo do Paraná. "Temos que considerar que as alianças eleitorais são distintas de alianças políticas de longo prazo. Alianças eleitorais são pontuais e podem ou não ter influência sobre disputas futuras. O que parece claro na divulgação dessa informação é que o prefeito não pretende apoiar a candidatura do PT ao governo do Estado", explica Emerson.

Quanto ao 'mal estar' causado dentro do PPS depois da declaração, Rangel diz que a sigla sempre foi "rebelde" e pregou a radicalidade democrática. "Acima de tudo, todos nós temos a liberdade de nos manifestar e expressar nossos posicionamentos. Hoje o PPS não tem um candidato próprio a presidência, temos apenas indicações e eu as respeito. Mas tenho certeza que o partido também tem que respeitar os meus posicionamentos. Eu tenho que defender a minha cidade", opinou o prefeito. O PPS já sinalizou que deve apoiar Eduardo Campos (PSB) ao cargo de presidente em 2014.

De acordo com Emerson Cervi, o posicionamento de Rangel pode ser encarado pela ótica eleitoral e pelo viés partidário. "A atitude é compreensível do ponto de vista eleitoral, já que daqui 2 anos o prefeito precisará de apoio para se candidatar à reeleição. Não é compreensível do ponto de vista partidário, pois o PPS faz oposição a Dilma no congresso. Oposição que conta com o próprio irmão do prefeito, o deputado federal Sandro Alex (PPS)", explica Cervi.

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