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Empresas da região estão entre as 1000 maiores do Brasil

Seis empresas da região estão na lista da publicação ‘Valor 1000’. Maior parte delas apresentou crescimento em 2020

A Frísia Cooperativa Agroindustrial é segunda maior empresa sediada na região dos Campos Gerais, segundo o ranking
A Frísia Cooperativa Agroindustrial é segunda maior empresa sediada na região dos Campos Gerais, segundo o ranking -

Fernando Rogala

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Seis empresas da região estão na lista da publicação ‘Valor 1000’.  Maior parte delas apresentou crescimento em 2020

Empresas de diferentes setores da região dos Campos Gerais estão entre as 1000 maiores do Brasil. Na noite desta quarta-feira (29), o Jornal Valor Econômico divulgou seu tradicional anuário, o 'Valor 1000', que lista as maiores empresas que atuam no país. E neste meio há três cooperativas agropecuárias, um grupo do setor alimentício, e dois grupos varejistas. No ranking constam as empresas que atuam no Brasil nos mais variados setores, sendo nacionais ou multinacionais, com base no faturamento registrado em 2020. Em âmbito nacional, as maiores empresas, que tiveram a maior receita líquida, foram a Petrobras (R$ 272 bilhões), JBS (R$ 270,4 bi) e a Vale (R$ 208,5 bi).

A maior das empresas nascida nos Campos Gerais é a Cooperativa Castrolanda. Sediada em Castro, ela manteve a liderança regional, mas com destaque para a grande escalada de posições no ranking nacional: com uma receita líquida de R$ 4,3 bilhões, passou a ocupar o 186º posto no país. O crescimento foi de 26 posições (no ranking anterior apareceu na posição 212), após seu faturamento ter uma alta de 28,8% no período de um ano. Ao analisar apenas as cooperativas agropecuárias, a Castrolanda foi a 11ª maior do Brasil. Seu lucro foi de R$ 185 milhões.

A segunda maior também atua no ramo agropecuário, a Frísia, cooperativa sediada em Carambeí. No acumulado de 2020, a cooperativa teve um faturamento de R$ 3,61 bilhões, crescendo 27,3% na comparação com o total de 2019. Esse valor colocou a Frísia na posição 218 no ranking nacional, 31 posições acima da anterior (249). Seu lucro, de R$ 208,6 milhões, foi o maior entre as empresas da região. Na sequência se destacou a Capal, mais uma cooperativa agroindustrial, sediada em Arapoti. Ela teve o maior crescimento entre as três cooperativas da região, na casa de 39,7%, atingindo uma receita líquida de R$ 2,05 bilhões. Com isso, a Capal saltou da posição 445 para a 354 no ranking nacional. 

A primeira fora do ramo agroindustrial é o Madero. Embora a sede institucional fique em Curitiba, a sede fabril dos produtos fica em Ponta Grossa, e seu fundador, Junior Durski, além de nascer nos Campos Gerais, morou e estudou em Ponta Grossa. Formado pela indústria em Ponta Grossa e seus mais de 150 restaurantes pelo Brasil, o grupo teve uma retração no ano da pandemia, com queda de 8,8% na receita, totalizando R$ 795,8 milhões, e um prejuízo de R$ 267 milhões. No ranking, caiu da posição 647 para a 728.

Grupo MM cresce e está no ‘top 800’

O Grupo MM, nascido e sediado em Ponta Grossa, entrou no ‘top 800’, ao registrar um faturamento de R$ 703 milhões e aparecer na posição 799 no ranking nacional. A receita líquida cresceu 16,8% e isso fez o grupo galgar 24 posições no ranking. O lucro da MM foi de R$ 49,7 milhões em 2020. Marcio Pauliki, vice-presidente comercial e de inovações da MM, afirma que o grande diferencial do grupo é a valorização das pessoas, que para ele, são o grande patrimônio da empresa. “No momento da pandemia a fim de valorizar os colaboradores, não teve demissões, como houve em muitas empresas – é no momento de crise que as empresas mostram seu valor. E eles souberam retribuir, melhorando seu atendimento. Os clientes que vieram nas lojas foram bem atendidos e isso se converteu em resultado. Fomos 5 vezes mais eficazes que em 2019, e 15 vezes mais eficientes que os grandes players. Isso é motivo de grande orgulho, pelo fato de ser uma empresa do interior do Paraná”, disse, acrescentando o crescimento de clientes, chegando a 500 mil atendidos em uma base de 3,5 milhões de clientes.

E nesta edição entrou na lista o Grupo Gondaski, dono das concessionárias MacPonta (tratores e caminhões), da MacPonta Corretora de Seguros e a MacPonta Rental. Ao atingir um faturamento de R$ 569,3 milhões, 49,9% superior à receita de 2019, apareceu na 911ª posição no ranking nacional, com lucro de R$ 24,9 milhões no período.

Maior parte das empresas elevou faturamento na pandemia

Apesar de 2020 ser um ano marcado pela pandemia do coronavírus, que impactou na economia e teve grandes reflexos negativos em alguns setores, a maior parte das empresas listadas no ranking cresceu no ano passado. Das 1000, 72% tiveram incremento de receitas no ano, e 55% superaram a barreira dos dois dígitos. A receita líquida das 1000 maiores empresas registrou crescimento nominal de 10,1% em 2020, para um agregado de R$ 4,72 trilhões. Deflacionado pelo IPCA, o faturamento cresceu 5,3% em termos reais. O setor que mais puxou os valores para cima foi a o agronegócio, que teve resultados recordes, tanto pela alta produção, quando pelos altos valores das commodities.

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