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PT e PSL projetam crescimento local após eleições

Partidos dos candidatos ao segundo turno, somados, possuem apenas um representante na Câmara de vereadores. Objetivo é eleger novos nomes em 2020.

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Rodrigo de Souza

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Partidos dos candidatos ao segundo turno, somados, possuem apenas um representante na Câmara de vereadores. Objetivo é eleger novos nomes em 2020.

O Partido dos Trabalhadores (PT) e o Partido Social Liberal (PSL) conquistaram as duas maiores bancadas da Câmara dos Deputados a partir do próximo ano. O PT, mesmo com a diminuição de 13 cadeiras em relação à atual gestão, tem até então a maior representatividade entre os parlamentares, com 56 deputados. Já o PSL, empurrado pela Onda Bolsonaro, passou de 1 nome na atual gestão para 52 deputados eleitos.

Os números podem ser ainda maiores com as definições dos parlamentares que podem migrar de partido por conta da cláusula de barreira, que limita 19 legendas a ficar sem fundo eleitoral e sem horário no rádio e TV por não atingirem uma quantidade mínima de eleitos.

O cenário nacional dos dois maiores partidos em Brasília faz com que os diretórios municipais de PT e PSL projetem um bom crescimento para os próximos dois anos. A expectativa das duas legendas é eleger novos integrantes na política municipal durante o pleito de 2020.

Presidente municipal do PSL, o vereador Ricardo Zampieri crava que o partido terá um candidato a prefeito daqui dois anos. “O PSL, assim como cresceu no Estado e no país, também terá uma atuação muito maior na cidade. Teremos com certeza um candidato a prefeito e queremos ampliar o número de vereadores. Como nas próximas eleições não teremos coligações por conta da reforma eleitoral, iremos formar uma base ainda maior para eleger mais representantes”, garante Zampieri.

O vereador conta que houve uma onda gigantesca de filiações ao partido durante o período de campanha eleitoral. “Não conseguimos contabilizar todas as fichas cadastrais ainda, mas acredito que sejam entre 300 e 500 novos filiados ao PSL no município. O principal motivo é o nome de Jair Bolsonaro, que traz uma comoção por suas propostas”, afirma Zampieri, que hoje é o único nome do partido na Câmara.

Já o PT não tem representantes no atual Legislativo municipal, mas espera eleger ao menos dois novos nomes nas eleições de 2020, segundo a presidente diretório municipal do partido, Roselia Ribeiro. “Nós estamos trabalhando para eleger novos vereadores. Trabalhando com mulheres, com a juventude e incentivando os trabalhos de base, como associação de moradores, movimentos sociais e sindicatos”, explica. Somente durante o período eleitoral, o PT filiou 40 novos nomes ao partido em Ponta Grossa.

Roselia acredita que os vereadores possam ajudar a eleger, futuramente, um novo nome no cenário estadual. O atual representante do partido na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), Péricles de Mello, acabou não sendo reeleito durante o pleito de domingo (7).

“Seria importante se a gente tivesse mais vereadores. Como não temos representantes na Câmara municipal, sofremos com esse reflexo na campanha do deputado Péricles. Até tivemos o apoio de ex-candidatos a vereador, mas a força de um representante no município é muito grande e teria nos ajudado”, conta.

Legendas cresceram na Alep

Em nível estadual, PT e PSL apresentaram um bom desempenho nas últimas eleições. O partido de Bolsonaro foi o que mais elegeu representantes para a próxima gestão, com oito nomes no total – incluindo um deputado estadual de São Mateus do Sul, Emerson Bacil. O PSL também fez com que o principal nome da legenda na disputa atingisse uma votação histórica: Delegado Francischini chegou a marca de 400 mil votos no Paraná e, inclusive, deve assumir a presidência da Alep a partir do próximo ano.

Já o PT saltou de três representantes para quatro nomes na Assembleia. Mesmo sem conseguir reeleger Péricles de Mello na região, o partido garantiu a manutenção de dois nomes – Professor Lemos e Tadeu Veneri – e elegeu mais dois deputados estaduais: Arilson Maroldi Chiorato e Luciana Rafagnin.

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