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Mercado imobiliário de PG registra alta de 3,7%

Esse foi o maior índice alcançado nos últimos 12 meses; no Paraná, Ponta Grossa foi a única a mostrar esse aumento nas vendas

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João Vitor Rezende

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Esse foi o maior índice alcançado nos últimos 12 meses; no Paraná, Ponta Grossa foi a única a mostrar esse aumento nas vendas

Pesquisa divulgada pelo Sindicato da Habitação e Condomínios do Paraná (Secovi-PR) mostra que o mercado imobiliário em Ponta Grossa está aquecido. De junho a julho houve um aumento de 3,7% nas vendas de imóveis da cidade, apresentando o melhor índice nos últimos doze meses. O resultado positivo foi alcançado mesmo com o aumento do valor médio do metro quadrado, que registrou uma pequena alta de 0,2% no mesmo período. Entre as cinco maiores cidades do Paraná, Ponta Grossa foi a única que apresentou esse aquecimento.

A pesquisa, realizada pelo Instituto Paranaense de Pesquisa e Desenvolvimento do Mercado Imobiliário e Condominial (Inspepar), mede esse índice de acordo com o número de imóveis ofertados. Em junho foram ofertados 7.534 imóveis. Já em julho, o número cai para 7.264. A diferença entre um e outro, de acordo com especialistas, é a referência para o aumento nas vendas.

Para o diretor da imobiliária Conceito Imóveis, Maurício Antunes, que também responde pela coordenação da Comissão de Conciliação do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Paraná (Crecicon-PR), esse cenário de reaquecimento do mercado imobiliário pode ser explicado pela redução da taxa Selic, hoje em 6,50%, que influenciou a baixa também nas taxas de financiamentos imobiliários. A Selic é uma taxa média que remunera os títulos públicos brasileiros e é usada como referencial para todas as taxas no mercado financeiro. “Para o comprador, essa queda nas taxas de juros é positiva, porque reflete no custo final do financiamento, tornando o negócio mais atrativo.”

Segundo a consultora financeira Marcia Kaspczak, são vários fatores que podem determinar esse aquecimento. Entre eles está a crença e a motivação para a mudança, incentivadas pela redução da Selic. Quando esse indexador está baixo, as pessoas e empresas sentem-se mais entusiasmadas a comprar bens financiados. Os investidores conservadores passam a enxergar um bom cenário e, num momento de política econômica indefinida devido as eleições, comprar um imóvel é visto como o caminho mais seguro. “Com a redução das taxas de financiamento, o setor começa a dar uma respirada. O conselho que dou neste momento é: se você não tem imóvel próprio, mas possui reservas e um emprego, a hora é esta, compre um imóvel pronto financiado, desde que dê uma boa entrada.”

Onde estão os imóveis

De acordo com a pesquisa divulgada pelo Sevoci, a maioria dos imóveis a venda concentra-se em apenas três bairros: centro, Uvaranas e Jardim Carvalho, que juntos têm 44% das ofertas. “Com tantas ofertas, vai vencer a briga aquele que tiver mais qualidade e melhor preço”, diz Maurício Antunes. Havendo mais procura, consequentemente, o valor tende a cair. O valor do metro quadrado no Jardim Carvalho, por exemplo, é menor que na Vila Estrela, onde a oferta de imóveis é menor. Os dois bairros atendem ao mesmo público. Enquanto o Jardim Carvalho registra 650 imóveis a venda, a Vila Estrela possui 477; o valor do metro quadrado no segundo bairro é 5,7% maior que o primeiro.

Já as menores ofertas de imóveis estão em Piriquitos, com 25 imóveis a venda, Olarias, com 107, e Chapada com 167. A média do preço do metro quadrado nessas regiões fica em torno de R$ 1.986. O valor mais baixo de uma casa com três quartos, o imóvel mais ofertado, está na Chapada, a R$ 1.864,86 o metro quadrado, e o mais alto na Vila Estrela, a R$ 3.279,68 o metro quadrado.

Com informações da Assessoria

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