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PG registra abertura de 360 novas empresas no primeiro trimestre

Números foram revelados pela Jucepar nesta quarta-feira. No valor, não está contabilizada a formalização de MEI

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Fernando Rogala

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Ponta Grossa encerrou o primeiro trimestre com uma média de mais de 120 empresas. O número, de 362 aberturas, corresponde a apenas empresas, desde as de micro até as de maior porte, porém não contabiliza os Microempreendedores Individuais (MEI’s). A informação foi revelada nesta quarta-feira, em um balanço divulgado pela Junta Comercial do Paraná, a Jucepar. Em relação aos outros municípios paranaenses, foi a quinta cidade que mais registrou novas empresas entre janeiro e março.

Essa quantidade em Ponta Grossa correspondeu a 3,4% da abertura de empresas no Estado do Paraná, que atingiu a marca 10.710 novas empresas. No ano passado foram 10.595, o que representa um crescimento de 115 em relação ao mesmo período em 2017. Até junho do ano passado, os números da Jucepar também contabilizavam os MEI’s, portanto não foi possível fazer a comparação municipal entre períodos. 

Em uma avaliação geral, o presidente da Jucepar, Ardisson Akel, avalia que o incremento mostra indícios para a superação da ‘crise’. “O país enfrentou anos difíceis para a economia e os números apontam que o jogo começa a virar e os investimentos estão acontecendo. Nossa expectativa para 2018 é que mais pessoas possam deixar a informalidade e ter mais segurança jurídica para desempenhar seus trabalhos”, disse. Entra as outras cidades, Curitiba registrou 2.732 novos negócios, seguida por Maringá (730); Londrina (708) e Cascavel (497).

No caso de Ponta Grossa, o Secretário Municipal de Indústria, Comércio e Qualificação profissional, Paulo Carbonare, reconhece que há uma solidez maior no mercado e nos empregos, por isso não houve um crescimento maior nesses números. “Ponta Grossa, na crise, continuou estável. Embora tenhamos uma abertura menor de empresas, há uma consistência maior. Então, acho que como o impacto da crise foi grande nas outras cidades, o fechamento foi mais elevado também. Nós mantivemos a geração de emprego, e o fechamento mais baixo, então a abertura acaba sendo menor”, disse.

Cautela ao empreender

Akel lembrou que na época de retração, há um estímulo para o empreendedorismo. “O Paraná está cada vez mais empreendedor e inventivo. Isso é o que costuma acontecer em períodos de crise: motivados em buscar soluções, muitas pessoas aproveitam o momento para tirar ideias do papel”. Ele alerta, no entanto, aos que desejam empreender, que realizem uma análise do mercado, para oferecer produtos novos ou diferenciais no atendimento, para obter êxito.

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