Nevoeiro impediu que Alok pousasse para fazer show | aRede
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Nevoeiro impediu que Alok pousasse para fazer show

DJ veio do aeroporto de Foz do Iguaçu, mas teve problemas para deixar o local e também para pousar no Aeroporto Santana

Na manhã deste domingo (11), Santana ainda tinha forte nevoeiro
Na manhã deste domingo (11), Santana ainda tinha forte nevoeiro -

Afonso Verner

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A equipe que participou do transporte do DJ Alok até Ponta Grossa procurou na manhã deste domingo (11) a reportagem do portal aRede para prestar esclarecimentos. Diante do não comparecimento do artista a apresentação marcada para acontecer no Centro de Eventos da cidade, os profissionais ressaltaram os esforços para que o avião pousasse em tempo hábil e com segurança.

Os profissionais prestavam apoio em solo, no Aeroporto Santana, contaram que o pouso foi prejudicado por um nevoeiro sobre a área. O DJ havia deixado a cidade de Foz do Iguaçu em tempo hábil para chegar ao Centro de Eventos de PG, mas o nevoeiro teria impedido o pouso, além de problemas na decolagem ainda em Foz do Iguaçu.

De acordo com os profissionais, o jato que traria Alok para Ponta Grossa foi acionado para iniciar o voo às 22h30 de sábado (10). No entanto, houve demora para aprovação do voo ainda em Foz do Iguaçu com uma notificação que dava conta de obras na pista - a intervenção na pista seguiu até 3h15 de domingo (11) e só então o jato foi liberado para decolar. 

Às 03h35 o jato decolou de Foz com destino Ponta Grossa e após 40 minutos de voo chegou até o destino. No entanto, um denso úmido se formou no aeródromo após as 00h30, impossibilitando pousos e decolagens. De acordo com a equipe, vale a ressalva de que nem com o mais preciso dos equipamentos de pouso seria possível pousar no Aerorporto Santana.

Tentativa de aproximação 

Segundo informações da equipe de apoio, às 4h15 de domingo (11) o comandante tentou se aproximar, mantendo todos os requisitos de segurança do voo, porém sem êxito para efetuar o pouso.

Possíveis destinos

Entre os possíveis destinos estava o aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, que também estava fechado pelo mesmo motivo. A alternativa seguinte seria Londrina, porém a logística terrestre ficaria inviável - entre PG e Londrina seriam mais de quatro horas de carro. Diante da situação, Alok e a equipe seguiram para o Macaé, no Rio de Janeiro.

Proximidade com rios prejudica

A equipe ainda esclareceu que nevoeiros do tipo ocorrem quando o ar fica saturado de umidade, com a temperatura do ponto de orvalho igual a temperatura do ar, criando assim uma condição meteorológica desfavorável para a aviação. Aeroportos situados próximos de rios e oceanos tendem a ser mais suscetíveis a formação desse nevoeiro, como é o caso do Aeroporto Santana.

O nevoeiro seguiu durante a manhã deste domingo (11) e um voo da Azul teve que ser transferido do local.

Artista prestou esclarecimentos nas redes sociais

Durante boa parte do processo de espera, Alok usou as redes sociais (especialmente a conta que mantém no Instagram) para prestar esclarecimentos ao público e lamentou o ocorrido.

Instrumentalização não resolveria

De acordo com a equipe de transporte, nem mesmo o procedimento de aproximação por instrumentos resolveria a situação. Existe uma altitude mínima em relação ao solo para considerar o aeroporto aberto ou fechado para pousos e decolagens via instrumentos. Em Ponta Grossa está altitude será em torno de 400ft (aproximadamente 130 metros de altura), além de pouca visibilidade na pista.

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