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Estudantes denunciam assédio dentro da UEPG

Ação organizada pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) expõe frases que teriam sido ditas por professores durante as aulas

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Stiven de Souza

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Os dois campus da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) foram 'inundados' por cartazes com assédios e frases machistas. A polêmica é que elas teriam sido ditas por professores de diferentes cursos durante as aulas. 

Os cartazes foram afixados por membros do Diretório Central dos Estudantes (DCE) nesta quinta-feira (8), em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. A estudante do 3º ano de Serviço Social, Jayne Thayla, é coordenadora geral do DCE e conta que a ação começou a ser organizada na semana passada, pelas redes sociais. "Nós fizemos uma enquete no Facebook e reunimos estas frases. Na quarta-feira (7), fizemos uma oficina de cartazes e ontem (quinta) colocamos eles nos dois campus", diz. 

O nome dos professores que teriam dito as frases não foi divulgado nos cartazes. Mas, segundo o DCE, os cartazes foram colocados nos corredores dos blocos aonde os casos de assédio e machismo teriam ocorrido. 

A manifestação causou reações diversas dentro da UEPG. Alguns dos cartazes foram arrancados, amassados e jogados nos corredores. "O nosso objetivo incomodar e mostrar como nós nos sentimos incomodadas diariamente com estas frases", afirma Jayne. 

A reportagem do Jornal da Manhã e Portal aRede procurou a reitoria para comentar o caso. Por assessoria de imprensa, a UEPG informou que manifestação é livre dentro dos campus. Já sobre casos de assédio, a instituição disse que, caso haja alguma situação aonde o aluno se sinta incomodado, ele pode procurar a Ouvidoria da universidade ou a Ouvidoria Geral do Estado. "Também e temos a Coordenadoria de Assistência e Orientação ao Estudante (CAOE). A partir das denúncias, nós instauramos um procedimento para apurar eventual assédio moral", informou. 

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