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Estudantes da UEPG dão ultimato à reitoria

Universitários, professores e funcionários da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), cobraram ações efetivas e imediatas para aumentar a segurança

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Mario Martins

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‘Acabou a folia. Melhora a segurança ou ocupamos a reitoria’, afirma a comunidade universitária

Em atos realizados na quinta-feira, um dia após o ataque sofrido pelo estudante de Odontologia Eric Dario Acuña Navarro, vítima de assalto, universitários, professores e funcionários da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), cobraram ações efetivas e imediatas para aumentar a segurança em todo o perímetro do campus de Uvaranas. Deram, também, um ultimato à instituição: ‘Acabou a folia. Melhora a segurança ou ocupamos a reitoria’, afirmam.

Os problemas na instituição vão além da falta de segurança. O professor Robson Laverdi, em postagem realizado na quinta-feira, fez a seguinte observação: ‘Não é só de segurança que precisamos na UEPG. É também de condições de trabalho, internet, democracia e atitudes concretas em sintonia com os sentimentos da comunidade universitária. Como a gestão da universidade não assume claramente o seu alinhamento com o governo do estado, vai pagar o preço do sucateamento que instala por culpa desse governo. É preciso em algum momento assumir que o modelo está esgotado. Enquanto isso não acontece, sobra o preço dessa escolha’.

Em editorial publicado nesta quinta-feira, o Jornal da Manhã cobra o cumprimento de promessas da Reitoria e autoridades da área de segurança pública. ‘O atentado sofrido pelo estudante peruano Eric Dario Navarro, na noite de quarta-feira, no interior do campus da UEPG, em Uvaranas, não pode ser atribuído apenas à ação de bandidos. O estudante de Odontologia também foi vítima de quem prometeu reforçar a segurança no espaço universitário e não o fez, do Estado e das forças de segurança. Todos foram omissos.’, diz o artigo com um título ‘Um basta à violência no campus da UEPG’.

Em artigo publicado ontem, no JM, o professor Miguel Sanches Neto afirma que o roubo que resultou numa lesão grave no estudante da pós-graduação de Odontologia da UEPG, na última quarta-feira, não é um mero ato de violência urbana, um caso corriqueiro das páginas policiais. Há muitas questões implicadas neste episódio.

‘Nossa Universidade é uma instituição estadual, como todos sabemos. Está sob a tutela de uma Secretaria de Estado, ocupada por uma liderança local. E, no entanto, este foi o período em que mais se descumpriram os compromissos do governo com repasses previstos em lei’, salienta.

Entenda o caso

Acadêmico de pós-graduação de Odontologia, Eric Dario Acuña Navarro permanece internado no Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais desde a noite de quarta-feira, quando foi levado por equipes do Samu e do Corpo de Bombeiros depois de ser baleado no peito em um assalto. Hoje ele saiu da URI.

Segundo a Polícia Militar, o jovem estava acompanhado de uma estudante no ponto de ônibus perto do bloco de Educação Física quando dois rapazes armados tentaram assalta-los. Navarro teria reagido e se recusou a entregar o celular. Um dos bandidos atirou e acertou o peruano, que foi levado em estado grave ao hospital.

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