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Detentos realizam trabalhos na sede da OAB-PG

Quatro presos do Hildebrando de Souza fazem serviços de calçamento, cercado da sede a manutenção de jardins. Trabalho é parceria da OAB com a cadeia pública.

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Quatro presos do Hildebrando de Souza fazem serviços de calçamento, cercado da sede a manutenção de jardins. Trabalho é parceria da OAB com a cadeia pública.

Quatro presos da Cadeia Pública Hildebrando de Souza estão trabalhando na OAB-PG. Os serviços são diários e incluem calçamento, cercado da sede e a manutenção dos jardins. O horário de trabalho é das 9 às 17 horas. Um agente penitenciário permanece no local para fiscalizar os detentos. O trabalho é fruto de uma parceria firmada entre a OAB-PG e a Cadeia Pública.

De acordo com o integrante da Comissão de Direitos Humanos da Subseção, João Maria de Goes, a parceria visa demonstrar efetivamente que a Ordem apoia a ressocialização do preso e incentiva outras instituições a procederem da mesma forma. “Estamos tentando demonstrar à sociedade que a execução de pena é um problema de todos e que a comunidade deve sim auxiliar o detento, na tentativa de que a reincidência criminal diminua”, enfatizou.

Para o diretor da Cadeia Pública, Bruno José Propst a iniciativa é uma boa oportunidade para os presos, para o Estado, para a família e para a comunidade em geral. “Pois é uma forma de mostrar caminhos para ele ter condição de voltar para a sociedade, que é o objetivo da pena. O trabalho ainda trás outras vantagens. Os presos ficam mais tranquilos, mantêm a disciplina e ainda tem a questão da remissão pelo serviço, que equivale a três dias a menos de pena para cada dia trabalhado”, destacou.

Mesmo com resultados positivos, nem todos são direcionados para o trabalho externo. A Cadeia Pública comporta, atualmente, 722 presos. Destes, aproximadamente 230 já foram condenados e apenas 10 estão trabalhando fora do local, onde cumprem pena. “Alguns critérios devem ser considerados, como já ter cumprido um sexto da pena, o nível de periculosidade também deve ser avaliado. Posteriormente, o detento passa por triagem. Temos que tomar todas as cautelas para avaliar se ele tem condição de executar o serviço e para evitar uma fuga. Poucos presos tem requisito para trabalhar”, explicou o diretor.

Informações da Assessoria de Imprensa.

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