Insana

Russa é ‘embalsamada viva’ após erro médico
A cirurgia desastrosa ganhou
atenção internacional
Uma mulher russa de 28 anos
foi embalsamada viva por engano, enquanto fazia uma cirurgia simples para
remoção de cisto nos ovários. Segundo a agência estatal Tass, Ekaterina
Fedyaeva recebeu formol – usado normalmente para preservar cadáveres
– durante o procedimento, ao invés de uma solução salina.
A mulher foi diagnosticada com
cistos nos ovários e passou por cirurgia para removê-los em março, em um
hospital em Ulyanovsk, cidade no oeste da Rússia, de acordo com a
emissora RT.
Os médicos tentaram limpar a
cavidade estomacal de Ekaterina após administrarem o formol em sua veia, mas já
era tarde demais.
A sogra de Fedyaeva, Valentina
Fedyaeva, disse à RT que após a operação, a moça disse que sentia que estava
morrendo. A partir daí seus órgãos começaram a falhar e teve de ser mantida
conectada a aparelhos para sobreviver.
Segundo a imprensa russa, ela
morreu na última quinta-feira, mesmo depois de ser transportada do hospital de
Ulyanovsk para um centro médico em Moscou.
A cirurgia desastrosa ganhou
atenção internacional e foi noticiada em diversos veículos. Rashid Abdullov,
ministro da Saúde, Família e Bem-estar Social da região de Ulyanovsk,
classificou o caso como “uma tragédia terrível”.
“Minhas profundas condolências à
família de Ekaterina Fedyaeva”, escreveu Abdullov no Twitter na semana passada.
“Esta é uma tragédia terrível. Nós forneceremos toda a ajuda necessária para a
família. Os responsáveis pela tragédia já foram responsabilizados e as agências
investigativas continuam trabalhando.”
Ainda não está claro exatamente
como o erro aconteceu, mas segundo Abdullov os médicos esqueceram de ler o
rótulo da embalagem da substância química antes de administrá-la durante a
operação.
As autoridades de Ulyanovsk
abriram uma investigação criminal sobre o caso e, por ordem do governo, o
médico-chefe do hospital em Ulyanovsk, assim como outros médicos envolvidos na
operação, foram demitidos, segundo a imprensa local. Se forem acusados
criminalmente e condenados, eles podem ser presos.
Informações Veja.com