Schumacher é o único expulso após confusão no GK

A confusão generalizada registrada no final da partida entre Operário e Cuiabá, neste domingo (16) no Germano Krüguer, teve apenas um jogador expulso. De acordo com a súmula da partida (clique aqui para conferir), assinada pelo árbitro Leandro Pedro Vuaden, apenas Thiago Maier Santos, o Schumacher, foi punido com a expulsão - ele está fora da segunda partida da finalíssima que acontece no próximo sábado (20) na casa do adversário.

A partida, válida pela final do Campeonato Brasileiro da Série C, acabou empatada em 3 x 3 - o Operário chegou a abrir uma vantagem de dois gols, mas acabou tomando a virada dos primeiros 20 minutos do segundo tempo. Com o apito final de Vuaden, a confusão generalizada começou, envolvendo estudantes e membros das comissões técnicas.

No trecho da súmula que trata dos cartões vermelhos, o árbitro detalhou o motivo da expulsão. “Por desferir dois socos com a mão direita em um integrante da equipe adversária durante um tumulto generalizado, não sendo possível identificar local atingido”, diz o documento.

Confusão também foi registrada na súmula

A súmula da partida também traz um relato da equipe de arbitragem sobre a confusão. “Após o apito final, enquanto os jogadores se dirigiam ao seus respectivos vestiários (túnel de acesso próximos) percebemos a existência de tumulto, não sabendo precisar como o mesmo se iniciou, devido a presença de jogadores titulares e reservas, comissões técnicas de ambas equipes como também a presença de seguranças particulares”, diz a nota.

Segundo o documento, “apesar do esforço da equipe de arbitragem em tentar identificar todas as pessoas envolvidas (agressores e agredidos) somente foi possível identificar claramente que o atleta de n° 20, o sr. Thiago Maier Santos da equipe do Operário Ferroviário desferiu dois socos com a mão direita em um integrante da equipe adversária”, diz o documento

O documento ressalta que a agressão motivou a expulsão, mas esclarece que o cartão não foi mostrado no momento diante do clima tenso após a confusão. “Informo que a dificuldade se deu da necessidade de ficarmos atentos a nossa integridade física, face possível invasão de campo”, afirma o documento.

Segundo a equipe de arbitragem, outra dificuldade percebida foi o fato de se tratar de uma competição em que não atuam com frequência, “não conhecendo os atletas por fisionomia”. “Outro fator dificultador foi a simultaneidade dos fatos, situação que inviabiliza a narração de forma fidedigna. Em tempo informo que tivemos a proteção da Polícia Militar, não sofrendo nenhum ataque, dentro do campo e saída de estádio, como também não houve nenhuma invasão de torcedor ao gramado, durante todo o fato acima citado”, esclarece a súmula.