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Potencial logístico ganha reforço com infraestrutura

Municípios dos Campos Gerais contam com posicionamento estratégico para unir potencial do campo ao desenvolvimento do parque industrial.

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Municípios dos Campos Gerais contam com posicionamento estratégico para unir potencial do campo ao desenvolvimento do parque industrial.

Historicamente Ponta Grossa teve o desenvolvimento marcado pelo posicionamento geográfico e logístico privilegiado. Inicialmente tal característica foi explorada a partir do potencial ferroviário e, mais tarde, com o desenvolvimento do transporte rodoviário no Brasil, o município e a região dos Campos Gerais ganharam destaque e se transformaram em um importante entroncamento. No entanto, tal importância só se manteve diante das boas condições viárias apresentadas nas rodovias que cortam a região.

Considerada como o ‘pulmão industrial’ do Estado do Paraná, PG teve um crescimento exponencial no setor durante os últimos anos – o município recebeu uma série de indústrias, com destaque para os investimentos feitos pelas multinacionais Ambev e DAF, por exemplo. Para o presidente da Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (Acipg), Douglas Taques Fonseca, as condições logísticas da cidade foram fundamentais para tal avanço na industrialização.

“A primeira coisa que o empresário observa ao chegar à cidade são as rodovias e o acesso. Nisso Ponta Grossa tem uma grande vantagem, sem falar da posição geográfica privilegiada para o escoamento da produção, seja ela qual for”, conta Fonseca. O presidente da Acipg lembra que a forte industrialização provoca outros resultados na área econômica, como o fortalecimento do setor de serviços e do próprio comércio da cidade. “Com mais dinheiro girando e mais gente empregada, outros setores além da indústria também se desenvolvem”, afirma o presidente da associação.

No caso de Ponta Grossa, por exemplo, a BR-376 leva em direção à capital, Curitiba, e também aos Portos de Paranaguá, Antonina e São Francisco do Sul, em Santa Catarina. PG também tem ligação com o Estado de São Paulo, via PR-151, e com isso as indústrias podem receber insumos, como também contar com um canal direto com a maior economia do Mercosul. Além disso, a mesma BR-376 liga a região ao Norte do Estado, área com posição central na economia paranaense.

Para o prefeito de Ponta Grossa, Marcelo Rangel (PPS), os investimentos realizados pela concessionária CCR RodoNorte, empresa responsável pelas rodovias que cortam a cidade, foram “essenciais” para o desenvolvimento do parque industrial local. “Nossa cidade se tornou um dos maiores polos logísticos do Brasil e local de grandes investimentos graças à boa conservação das rodovias que cortam a região e também o município”, expõe o prefeito.

Estrutura foi fundamental para o avanço industrial

O prefeito Marcelo Rangel (PPS) defende que a boa estrutura viária foi fundamental para o desenvolvimento industrial de Ponta Grossa. O chefe do Executivo municipal lembra que na última década as grandes empresas do setor mundial se instalaram na cidade, como é o caso da Ambev, DAF e Madero, entre outras. “Nosso município tem vários atributos que atraem esses empresários, entre eles uma boa estrutura rodoviária, aspecto que contribui com o desenvolvimento da área industrial e também da cidade”, defende o prefeito.

Características

O secretário de Governo da Prefeitura, Mauricio Silva, destaca que as características da cidade contribuem para uma logística eficiente. “Entre os seus vários atrativos, Ponta Grossa oferece facilidade no escoamento de produção devido à sua localização estratégica”, avalia Silva.

Condições rodoviárias garantem complexo avícola em Jaguariaíva

O município de Jaguariaíva angariou um dos maiores complexos avícolas do Paraná às margens da rodovia PR-151. Com previsão de investimentos na casa de US$ 500 mil (cerca de R$ 1,5 bilhão na conversão), a multinacional General Mediterranean Holding (GMH) confirmou as tratativas junto ao Poder Executivo municipal e já iniciou os trabalhos para a construção de um grande complexo agroindustrial.

Os investimentos, anunciados ainda em 2016, contemplam a construção de seis unidades distintas, divididos em quatro áreas, de acordo com o projeto inicial: uma de 650 mil m², para a implantação de frigorífico com capacidade de abater 400 mil aves por dia, e de uma fábrica da ração; outra de 990 mil m² para a instalação de granjas de matrizeiros de aves; outra de 643 mil m² para a instalação de granja de cria e recria; e mais uma de 67 mil m² para instalação de incubatório de aves.

Além disso, há a necessidade dos investimentos dos produtores que irão fornecer essas aves para o frigorífico. Além dos 1,4 mil empregos diretos, a perspectiva é de que sejam gerados mais de 60 mil empregos indiretos.

A construção do complexo às margens da rodovia PR-151 não é à toa. De acordo com o prefeito de Jaguariaíva, Juca Sloboda (PHS), os empresários da multinacional deixaram clara a condição, durante as tratativas com o Executivo, de possuir uma boa malha viária para facilitar o transporte dos produtos até o Porto de Paranaguá, para garantir economia na exportação. “A cidade já conta naturalmente com uma posição estratégica, por estar situada em um ‘gargalo’ rodoviário, o que chamou a atenção dos empresários. Mas as condições das rodovias da região foram ainda mais importantes para a consolidação dos investimentos da GMH”, destaca Sloboda. O projeto deve ser finalizado durante o ano de 2019.

CCR RodoNorte constrói entroncamento

Por conta do tráfego intenso na região - a PR-151 é a principal ligação entre os Campos Gerais e o estado de São Paulo - e do desenvolvimento de Jaguariaíva nos últimos anos, a concessionária CCR RodoNorte, responsável pela administração da rodovia, realizou a construção de um grande entroncamento entre a rodovia e a PR-092. Além desta obra, concluída em 2015, a duplicação da rodovia entre Jaguariaíva e Piraí do Sul está em andamento com três frentes de trabalho. O investimento no entroncamento foi de R$ 21 milhões.

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