‘Contorno Norte’ é meta de Sandro Alex para 2018 | aRede
PUBLICIDADE

‘Contorno Norte’ é meta de Sandro Alex para 2018

Deputado federal é presidente do PSD e cumpre o segundo mandato no Legislativo Federal. Além de salientar conquistas, Sandro nutre o sonho de tirar o Contorno Norte do papel

Imagem ilustrativa da imagem ‘Contorno Norte’ é meta de Sandro Alex para 2018
-

Afonso Verner

@Siga-me
Google Notícias facebook twitter twitter telegram whatsapp email

Sandro Alex entrou na vida pública ao disputar o cargo de prefeito de Ponta Grossa em 2008 – na ocasião, Sandro acabou derrotado no segundo turno por Pedro Wosgrau (PSDB) que se reelegeu para o cargo. Dois anos depois, Sandro Alex se elegeu para o primeiro cargo público da vida ao receber 95.840 mil votos para o cargo de deputado federal. Quatro anos mais tarde, ainda pelo PPS, Sandro 116.909 votos, conquistando o aval das urnas para o segundo mandato.

Atualmente presidente do PSD no Paraná, Sandro Alex é o primeiro entrevistado da nova série do Jornal da Manhã e do portal aRede – a proposta consiste em ouvir deputados estaduais e federais da cidade sobre as ações tomadas no atual mandato e a expectativa para o próximo pleito. Para Sandro, a principal meta é a de organizar a campanha de Ratinho Jr. (deputado estadual mais votado da história no Estado) para o cargo de governador do Paraná e efetivar uma obra importantíssima para Ponta Grossa e os Campos Gerais: a construção do Contorno Norte.

O debate sobre a construção de um contorno que desafogue o trânsito na avenida Souza Naves, trecho urbano da BR-373, e de quebra represente um novo eixo de desenvolvimento para a cidade é antigo: a obra está orçada em mais de R$ 400 milhões e, na visão de Sandro, acabou sendo ‘travada’ em Brasília diante da profunda crise política que atingiu o Governo Federal e do impasse sobre a renovação dos contratos com as concessionárias pedagiadas no Estado.

Em visita à redação do JM e do portal aRede, Sandro Alex ressaltou os avanços já conquistados para a cidade, entre eles a reabertura do Aeroporto Santana após 14 anos de inatividade e os investimentos conquistados para o setor de pavimentação, área em que o município tem o passivo histórico – em 2013, por exemplo, PG tinha apenas 49% das ruas pavimentadas (seja asfalto ou cascalho) segundo dados do IBGE, índice que saltou para 65% em 2017.

Vice-presidente do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, Sandro Alex (PSD) também esteve no ‘olho do furacão’ ao atuar no processo mais longo do órgão: a cassação do ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB), atualmente preso em Curitiba. Sandro considera que a atuação do Conselho o “projetou nacionalmente” e foi vital para os desdobramentos políticos brasileiros.

Sandro conversou com a reportagem sobre as ações já realizadas no mandato e também sobre a possibilidade de ser candidato em 2018.

Jornal da Manhã: O que marcou o atual mandato até o momento?

Sandro Alex: O mandato ainda não acabou, está longe de acabar, tem muita obra para conseguirmos entregar e muitos recursos para garantirmos nesse quase um ano e meio que nos resta. Ao menos três aspectos marcaram profundamente meu atual mandato em Brasília. O primeiro deles é a atuação no Conselho de Ética, como vice-presidente eu ganhei uma bagagem considerável que me projetou nacionalmente – todos os dias estávamos nos telejornais de nível nacional. Além disso, tivemos uma responsabilidade muito grande ao conseguir dar encaminhamento ao processo do Eduardo Cunha, presidente em exercício da Câmara e, muito hábil com o regimento, não foi um assunto fácil – discuti com Rodrigo Janot, com Sérgio Moro e defendi os interesses da população brasileira antes de tudo. Esse processo terminou com a concessão e depois com a prisão de Cunha – aquilo foi importantíssimo para a política brasileira e para tudo que tem acontecido agora e toda a mudança no panorama político. O segundo aspecto importante no mandato foi o impeachment da então presidente da República, Dilma Rousseff (PT): esse processo foi marcante e histórico. Ainda que os petistas chamem de golpe, não foi isso que aconteceu – nunca estive pactuado com quem viria a chegar ao Poder, até porque pedi a investigação de membros do alto escalão do Governo. Mas a cada dia que se passa fica cada vez mais confirmado o impeachment de Dilma: ela cometeu crimes de responsabilidade e depois que foi afastada o processo de investigação da Lava Jato nos revelou coisas que ainda não sabíamos e agora a relação do Antonio Palocci confirma muita coisa – se o processo de impeachment acontecesse novamente, eu votaria da mesma forma pela retirada de Dilma. O terceiro ponto foi passar por Brasília, já tendo um mandato anterior, sem ter nenhuma citação em Lava Jato, sem ser investigado ou suspeito de nada – em um momento de crise política tão profunda e de tamanho descrédito na política nacional, acredito ter representado bem Ponta Grossa em Brasília.

JM: Quais as ações do seu mandato em prol de Ponta Grossa e dos Campos Gerais que merecem destaque?

Sandro: Desde que estou em Brasília tenho trabalhado de forma incansável para ajudar os prefeitos de toda a região, isso inclui Ponta Grossa. Neste caso, PG tem vivido uma transformação nos últimos anos, com a chegada de indústrias, desenvolvimento à olhos vistos, criação de empregos e está se tornando modelo de boa gestão e crescimento no Estado, me sinto orgulhoso de ter tido a oportunidade de contribuir com isso. Além disso, tenho obras e recursos em praticamente todas as cidades da região – essa tem sido a minha maneira de retribuir a confiança das pessoas que votaram e confiaram em mim. Contribuir com o desenvolvimento da região é minha obrigação. Em PG, por exemplo, ainda no meu primeiro mandato consegui mais de R$ 74 milhões para o saneamento, obras que fizeram com que o município aparecesse em sétimo lugar no ranking no ‘Trata Brasil’. Além disso, um trabalho forte nosso em Brasília fez com que o Aeroporto Santana fosse reaberto – quando iniciamos a busca por recursos para o Santana, o aeroporto era um ‘mocó’, hoje mais de 20 mil pessoas passaram pelo local e olha que nossa atuação ainda é iniciante. Tinha-se um mito de que Ponta Grossa não teria aeroporto, nós superamos isso e agora estamos instrumentalizando a operação do Santana. Também tive aporte importantes na UEPG que vão possibilitar a construção do Centro Jurídico, do Centro de Eventos e do Bloco de Engenharia – ver a universidade em que estudei entre as melhores do mundo e poder contribuir com isso me orgulha.

JM: Qual é sua meta caso se reeleja em 2018?

Sandro: Tem muita coisa que eu quero fazer pela região dos Campos Gerais e por Ponta Grossa, as cidades tem muitas deficiências e necessidades. Mas se eu pudesse expor apenas uma meta para um novo mandato seria a construção do Contorno Norte – eu iniciei esse debate, mas o PT disse que queríamos prorrogar o pedágio por 20 anos, demonizaram a discussão. O Contorno Norte é fundamental para o desenvolvimento não só de Ponta Grossa, mas dos Campos Gerias – infelizmente a crise política prejudicou o andamento da proposta. Essa é uma obra orçada em mais de R$ 400 milhões e quero promover muita discussão para que ela sai do papel de uma maneira que não onere a população, mas que de fato contribua para ‘desafogar’ a Souza Naves e toda nossa malha urbana. O Contorno é uma discussão que quero retomar junto ao Governo do Estado e da União, fazer com que as pessoas saibam da importância desse projeto.

JM: Do que depende sua candidatura em 2018?

Sandro: Quero organizar o PSD no Paraná, temos o Ratinho Junior percorrendo todo o Estado, discutindo as demandas dos municípios, além de somarmos a maior bancada federal e estadual, temos um grupo muito forte. Em 2018, quero apresentar para a população o meu trabalho, mostrar o que fiz, mesmo sendo oposição ao Governo, e deixar que o eleitor escolha nas urnas quem contribuirá mais com o desenvolvimento da região dos Campos Gerais e quem o melhor representa em Brasília.

PUBLICIDADE

Participe de nossos

Grupos de Whatsapp

Conteúdo de marca

Quero divulgar right

PUBLICIDADE