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Posto de combustíveis potencializará voos em PG

Melhoria na infraestrutura possibilitará que mais aeronaves, inclusive as executivas, pousem no ‘Santana’

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Fernando Rogala

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Será marcada para o mês de abril a licitação para a instalação de um posto de combustíveis para o abastecimento de aeronaves no Aeroporto Comandante Antonio Amilton Beraldo, o ‘Santana’. Como explica o secretário de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional, Paulo Carbonare, que responde pelos assuntos relacionados ao local, quando houver a consolidação desse investimento, a movimentação de aeronaves será potencializada em Ponta Grossa.

Uma licitação já foi feita mas nenhuma empresa demonstrou interesse em se instalar no Aeroporto. Agora, porém, o edital foi refeito e deverá ser publicado nos próximos dias, para o qual Carbobare disse estar otimista. “Estamos correndo atrás e até o dia 15 de abril devemos lançar a licitação”, explica. Ele lembra que o Aeroporto está sendo estruturado por etapas: primeiro foram as obras básicas, depois o início das operações comerciais, depois instalação do café, das locadoras de veículos, iluminação noturna, instalação da EPTA, agora do BPMOA e em breve as obras que serão realizadas de reforma da pista.

A instalação desse posto também irá contribuir para a infraestrutura, esclarece Carbonare. Porém, por suas características, deverá fomentar o tráfego aéreo na cidade. “Ter um posto de abastecimento, com uma infraestrutura melhor, é positivo para todos os tipos de aeronaves, inclusive para as executivas. As vezes uma aeronave passa por manutenção aqui e não tem como abastecer. Então isso traria uma movimentação maior, tendo essa possibilidade de abastecer”, informa, lembrando que a cidade poderá fazer parte de uma rota de escalas para o abastecimento. 

Questionado sobre o quanto um posto pode ampliar a movimentação, Carbonare informou que é complexo fazer uma estimativa, já que cada região tem suas peculiaridades. “É difícil ter um valor, porque não tem como fazer uma estatística. Mas onde tem posto temos referencias que o movimento aumenta”, completa. Por envolver licenças ambientais, estima-se que o prazo de implantação será de cerca de quatro meses.

Investimento da empresa vencedora poderá atingir R$ 2,5 mi

As empresas que deverão participar da licitação, explica Paulo Carbonare, deverão ser ligadas ao setor de aviação, que já possuem experiência no setor. Mas nada impede que um empresário do ramo de combustíveis se interesse a possa operar no local. “Existem empresas específicas para esse tipo de aviação. Mas se interessados de Ponta Grossa se informarem com fornecedores, já que não é o mesmo tipo de combustível, poderão participar”, relata. O investimento aproximado seria na casa de R$ 2,5 milhões, estima Carbonare, já que um caminhão custa em torno de R$ 1 milhão, e há mais os custos das estruturas dos postos, que hoje não são mais soterrados, mas aéreos.

Localização

A estrutura seria instalada em uma área destinada para isso, explica o Secretário. Seria fora da área do aeroporto, em um local hoje ocioso, ao lado da pista de acesso. “Hoje a legislação aeronáutica exige que fique fora do sitio aeroportuário, e o abastecimento ocorre com caminhões. Então o posto seria instalado no lado direto, nos fundos dos hangares”, informa Carbonare.

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