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Apneia do sono afeta um terço da população e oferece riscos

Doença tem crescido nos últimos anos e pode contribuir para doenças cardiovasculares e aumentar o risco de morte

Doença tem crescido nos últimos anos e pode contribuir para doenças cardiovasculares e aumentar o risco de morte
Doença tem crescido nos últimos anos e pode contribuir para doenças cardiovasculares e aumentar o risco de morte -

Da Redação

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Doença tem crescido nos últimos anos e pode contribuir para doenças cardiovasculares e aumentar o risco de morte

Imagine que você está dormindo e, no período de uma hora, é acordado 30 vezes pelo vizinho barulhento. Parece exagero? Apesar de soar absurda, a comparação é totalmente realista se considerarmos que um caso moderado de apneia obstrutiva faz exatamente isso com o organismo.

Conforme destaca Adriane Zonato, médica coordenadora do laboratório de sono do Hospital IPO, a apneia obstrutiva – interrupção da respiração causado pelo fechamento da faringe – é mais comum do que parece e afeta cerca de 1/3 da população, segundo estudo realizado em 2007 pelo Instituto do Sono de São Paulo com 1.101 pessoas através da polissonografia (exame que avalia os distúrbios do sono).

“A apneia acontece por conta de três fatores: idade avançada, alterações anatômicas e obesidade”, ressalta Adriane. “Isso ocorre por conta de um enfraquecimento dos músculos ao redor da garganta que bloqueiam, consequentemente, a passagem de ar. O ronco é um sinal da apneia, porém nem todos que roncam possuem a doença”.

Nos últimos anos, por conta de uma sociedade cada vez mais sedentária, a apneia obstrutiva tem crescido em larga escala, colocando em alerta a comunidade científica. “O homem de meia-idade é o principal grupo de risco da apneia obstrutiva”, destaca Adriane. “A partir dos 50 anos de idade, o tônus dos músculos diminui, o que faz com que nem sempre a garganta esteja aberta. Qualquer obstrução da garganta que ocorre por mais de 4,9 vezes por hora pode ser considerada um estado de apneia obstrutiva leve e exige consulta com um especialista”.

Existem três principais formas de tratar a apneia obstrutiva: duas que envolvem cirurgia (esquelética e faringoplastia na região da garganta) e outra, que consiste no uso frequente do CPAP nasal, uma máscara na região do nariz que mantém a garganta aberta durante a noite de sono. “A apneia aumenta o risco de morte, pois está relacionada às doenças cardiovasculares”, frisa Adriane. “Uma situação comum é a pessoa com apneia obstrutiva ter um infarto dormindo. Por isso, o CPAP é o equipamento mais bem-sucedido para tratar a doença, sendo utilizado durante o tempo de sono”.

Referência no tratamento da apneia obstrutiva em Curitiba, o IPO oferece uma das melhores estruturas do país em polissonografia e tratamento clínico. “Realizamos, diariamente, 20 polissonografias para detectar os problemas do sono de nossos pacientes”, enfatiza Adriane. “Consideramos a apneia um problema de saúde pública e o tratamento é feito de acordo com o que há de mais moderno na medicina do sono”.

 Informações Assessoria de Imprensa

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