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Tatiane Spitzner morreu por asfixia, aponta IML

Crime aconteceu no mês de julho, em Guarapuava

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Da Redação

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Crime aconteceu no mês de julho, em Guarapuava

Um laudo do Instituto Médico Legal (IML) desta quinta-feira (20) confirma que a advogada Tatiane Spitzner morreu por asfixia mecânica por esganadura antes de cair da sacada do prédio onde morava em Guarapuava, na região dos Campos Gerais.

De acordo com o diretor do IML Paulino Pastre, houve luta corporal antes do crime. “Há um acervo de fotografias extremamente extenso que foi encaminhado hoje para as autoridades judiciárias apontando que houve luta entre as partes antes da morte”, afirmou.

Ainda segundo Pastre, existiam marcas no pescoço de Tatiane. “O principal meio de conclusão foi o exame de necropsia, realizado na data do fato. Ela tinha marcas no pescoço que foram fotografadas e documentadas”, disse. O diretor ainda afirmou que os exames apontaram alcoolemia significativa no copo da vítima “o que sugere que ela estava bastante fragilizada”, alegou.

De acordo com o advogado Gustavo Scandelari, que é assistente de acusação, o laudo ainda não foi juntado ao processo. “A família Spitzner recebe com muita tristeza a confirmação de que Tatiane já estava morta quando foi jogada da sacada por Luis Felipe Manvailer. É necessário termos acesso ao Laudo, mas sua conclusão é mais uma prova de que o acusado mente: ele a matou dentro do apartamento, submetendo-a um período prolongado de violentas agressões físicas. Não houve suicídio, mas feminicídio e fuga do criminoso”, afirma por meio de nota.

Já o advogado Cláudio Dalledone, de defesa do marido de Tatiane e principal suspeito do crime, Luiz Felipe Mainvaller, afirmou que não vai se manifestar até ter acesso ao laudo. “Não tendo a defesa ciência de seu inteiro teor, e, por isso, não poderá se manifestar”, afirma.

Dalledone se manifestou no processo, lamentando que a informação tenha sido divulgada na imprensa antes de ser anexada ao processo. “- É lamentável que os movimentos processuais destecaso sejam feitos, antes na imprensa, e depois no PROJUDI. Não foi por outra razão que, outrora, a Defesa já havia requerido o segredo de justiça sobre os autos”, diz.

O caso

De acordo com a denúncia, Luis Felipe matou a esposa após diversas agressões físicas que teriam iniciado após um desentendimento ocorrido em virtude de mensagens em redes sociais, agindo por motivo fútil e desproporcional. Os promotores Dúnia Serpa Rampazzo e Pedro Henrique Brazão Papaize também afirmam que o laudo da perícia aponta que ele teria enforcado a vítima.

Luís Felipe está preso desde o dia 22 de julho, quando foi encontrado após se envolver em um acidente em uma rodovia a cerca de 320 km de Guarapuava. Ele dirigia o carro da advogada e seguia em direção a fronteira com o Paraguai e Argentina.

No último dia (31), Luís Felipe foi indiciado pela Polícia Civil pela morte da esposa por homicídio qualificado, motivo torpe (que ofende a ética social), uso de meio cruel que impossibilitou a defesa da vítima e condição do sexo feminino, o chamado feminicídio.

Luis Felipe nega as acusações e diz que a esposa se jogou da sacada. Segundo sua defesa, o casal tinha um relacionamento “feliz”, que estava em seu quinto ano.

Em nota, a defesa afirma que mantém sua posição de permanecer no aguardo do resultado de exames periciais no corpo da vítima (exame de necropsia), no apartamento do casal, nas câmeras de segurança, nos smartphones, computadores e HDs apreendidos e na realização de reprodução simulada dos fatos com a participação do acusado.

A defesa pede que Manvailer seja transferido da Penitenciária Industrial de Guarapuava para o Complexo Médico-Penal em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. Os advogados alegam que o acusado teria tentado suicídio e estaria precisando de acompanhamento psiquiátrico.

Com informações do ParanáPortal.

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