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Estrutura em vidro ganha força na construção civil

Possibilidade do uso de lâminas de maiores dimensões confere ao vidro um verdadeiro protagonismo na arquitetura contemporânea.

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Rodrigo de Souza

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Possibilidade do uso de lâminas de maiores dimensões confere ao vidro um verdadeiro protagonismo na arquitetura contemporânea. 

O vidro faz parte da vida em sociedade há, pelo menos, seis mil anos. No início, o material era utilizado para fabricar pequenos objetos decorativos e coloridos e, muito depois, ainda na antiguidade, começou a ser aproveitado, cotidianamente, para produzir objetos utilitários e de design, sendo que muitos destes alcançaram um grande requinte visual e técnico.

Ao longo dos séculos, o vidro plano (em lâmina) foi sendo gradativamente adotado na construção civil por ser transparente e estável. Via-se ali uma oportunidade de trazer luz para dentro dos ambientes, sem que fosse necessário abrir as janelas. O ponto alto talvez tenha sido sua utilização nas catedrais góticas, onde pequenos pedaços de vidros coloridos formavam vitrais que, iluminados pela contraluz contavam histórias que encantavam a todos visualmente.

Com a chegada do século XX, técnicas de fabricação mais apuradas trouxeram vidros planos mais uniformes, mais transparentes e até mesmo decorados e eles passaram a desempenhar o papel de protagonistas da arquitetura, trazendo inúmeras possibilidades estéticas. O chamado “Estilo Internacional”, que teve como um de seus expoentes o arquiteto alemão Mies Van Der Rohe, espalhou pelo mundo os prédios envidraçados que o modernismo explorou em todas suas possibilidades.

A possibilidade do uso de lâminas de maiores dimensões, aliada à disponibilidade de esquadrias mais modernas, cada vez mais delgadas e discretas, confere ao vidro um verdadeiro protagonismo na arquitetura contemporânea. 

De acordo com o arquiteto Afonso Walace, a importância do vidro para empreendimentos está em sua versatilidade, maneabilidade e capacidade de atender aos mais variados requisitos. “Um mesmo material é capaz de atender a várias demandas contemporâneas – da necessidade de se privilegiar a iluminação natural, à capacidade de resguardar a temperatura interna, com reflexos econômicos no uso de ar-condicionado. Isto para não falar na segurança dos usuários e na facilidade e economia de manutenção ao longo da vida útil do empreendimento”, descreve Afonso.

Outra vantagem do uso do vidro em edifícios contemporâneos tem a ver com a industrialização da construção, algo que ainda está engatinhando no Brasil. Segundo Afonso, a fachada do edifício Concórdia, em Nova Lima (MG), por exemplo, foi pré-montada em fábrica, em módulos de esquadrias que chegavam prontos à obra, com os vidros laminados já montados. Depois, os módulos eram içados e montados diretamente na estrutura metálica do edifício. “A velocidade construtiva que as novas tecnologias relacionadas ao vidro permitem é impressionante. Tudo isso impacta positivamente na qualidade do acabamento, nos custos da obra e no prazo de entrega”, afirma.

Material atende a questão construtiva e técnica da obra

O arquiteto sustenta que as vantagens plásticas do uso do vidro na arquitetura só fazem sentido porque em sua versão moderna, o material atende, primeiramente, a questões construtivas e também às questões técnicas relacionadas ao conforto ambiental e à sustentabilidade. Não obstante, a plasticidade do vidro é uma característica muito importante. “A arquitetura tem tanto um papel funcional quanto o de agregar valor estético aos locais onde está inserida”, encerra Afonso Walace.

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