Sociedade civil pode propor ações de combate à corrupção
Ministério da Justiça vai concentrar sugestões que vão compor um plano nacional de enfrentamento ao problema
Publicado: 20/07/2018, 09:49
Ministério da Justiça vai
concentrar sugestões que vão compor um plano nacional de enfrentamento ao
problema
Os cidadãos poderão contribuir
para elaborar o Plano Nacional de Combate à Corrupção. A Estratégia
Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (Enccla), rede de articulação
que integra o Ministério da Justiça, vai reunir as propostas da sociedade civil
e de instituições até 20 de agosto. As ideias poderão ser utilizadas em ações
concretas do poder público.
Como participar
Quem quiser encaminhar uma
proposição deve preencher o
Em seguida, o cidadão deve
escolher em que eixo e linha de atuação sua ideia se encaixa.
As propostas são divididas em três eixos:
- Prevenção: iniciativas para evitar a ocorrência de atos de corrupção
- Detecção: iniciativas para melhor identificação e controle de atos de corrupção
- Punição: iniciativas para investigação e aplicação de sanções e/ou penas a quem praticou atos de corrupção
E podem se enquadrar nas seguintes linhas:
- Formação e capacitação de agentes públicos
- Estruturação de órgãos/entidades
- Implementação de sistemas ou compartilhamento de dados
- Produção e divulgação de conhecimento
- Normatização/regulação
Estratégia
A Enccla articula ações de órgãos
dos três poderes - Executivo, Legislativo e Judiciário - para definir as
estratégias de combate à corrupção e também para identificar e investigar os
casos. A iniciativa conta ainda com o apoio do Ministério Público. Com isso, o
Brasil pretende seguir o exemplo do que ocorreu em outros países, que
conseguiram romper com quadros de corrupção endêmica por meio de planos
nacionais de enfrentamento.
Plano
Além da participação virtual, o
grupo tem recebido propostas em reuniões presenciais organizados em diversas
cidades do País. Todas as ideias servirão de base para o Plano Nacional de
Combate à Corrupção, que será apresentado em novembro deste ano, na XVI Reunião
Plenária da ENCCLA.