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Intenção de consumo do paranaense é a maior desde 2015

Números da Confederação Nacional do Comércio apontam o mês de setembro com a maior intenção de consumo desde julho de 2015. Consumo é maior entre as classes A e B.

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Da Redação

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Números da Confederação Nacional do Comércio apontam o mês de setembro com a maior intenção de consumo desde julho de 2015. Consumo é maior entre as classes A e B.

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), indicador elaborado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e divulgado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), teve novo aumento. Com 96,4 pontos em setembro, houve aumento de 2,5% na comparação com agosto e recuperação de 8,9% com relação a setembro de 2016.

O indicador nacional está em 76,8 pontos, mas não apresentou reação positiva variação mensal, caindo 0,7%. Porém, na variação anual a média da ICF nacional cresceu 6,4%.

Esta é a maior intenção de consumo no Paraná desde julho de 2015, puxada principalmente pela melhora nas perspectivas nas famílias com renda superior a dez salários mínimos, cuja ICF chegou a 101 pontos, ante 95,4 pontos das famílias com rendimentos até dez salários mínimos.

Apesar da melhora da ICF, o índice ainda atingiu a pontuação ideal, acima de 100 pontos, limitados a 200 pontos, sendo somente assim considerada positiva. Nas classes com renda acima de dez salários mínimos o consumo mostra que saiu do vermelho.

O recuo da inflação, a queda dos juros e a criação de novos postos de trabalho formal – atenuando o desemprego e aumentando a confiança dos trabalhadores –, bem como a liberação das contas inativas do FGTS, formam um conjunto de fatores que indica a retomada do consumo das famílias, movimento que vai aquecer o comércio e o setor de serviços.

Mercado de trabalho

Os dados referentes ao mercado de trabalho não tiveram grande variação mensal. A avaliação sobre o Emprego atual teve leve queda de 0,7% sobre agosto e a Perspectiva profissional manteve-se no mesmo patamar (0,1%). Já na variação anual esses componentes mostraram elevação de 7,1% para o Emprego atual e de 3,8% na Perspectiva profissional.

Consumo e renda

A Perspectiva de consumo, principal componente avaliado pela pesquisa, vem apresentando altas expressivas desde setembro de 2016, com elevação de 41,2% na variação anual. Na comparação com agosto a diferença é positiva em 10,2%. Os dados nacionais mostram alta de 19,5% com relação a 2016 e queda de 0,2% comparada ao mês anterior.

O Nível de consumo atual também mostrou melhora, tanto na variação mensal (5,9%) quanto na variação anual (23,2%). A opinião dos consumidores sobre se este é um bom momento para compra de bens duráveis cresceu 3% neste mês, mas na comparação com setembro de 2016, caiu 7,3%.

Renda a acesso ao crédito

Outro componente da ICF, a Renda atual obteve alta de 1,6% de agosto para setembro e de 1,3% na comparação com setembro do ano passado. O Acesso ao crédito cresceu 2,1% em setembro sobre agosto e subiu 8,6% na variação anual.

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