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Após vandalismo, Ministério da Agricultura retoma atividades

Sede do Ministério foi alvo de ataques durante protestos violentos nesta quarta-feira (26). Governo ainda contabiliza danos

Grupo de manifestantes depredou Ministério da Agricultura durante protesto contra governo na Esplanada dos Ministérios
Grupo de manifestantes depredou Ministério da Agricultura durante protesto contra governo na Esplanada dos Ministérios -

Da Redação

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Sede do Ministério foi alvo de ataques durante protestos violentos nesta quarta-feira (26). Governo ainda contabiliza danos

Após ter sido alvo de depredação no protesto dessa quarta-feira (24), as atividades do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento foram retomadas hoje (25). Os funcionários, porém, ainda estão ingressando por uma entrada anexa. A portaria central permanece fechada.

Durante o protesto, um grupo de manifestantes invadiu o prédio e ateou fogo em algumas áreas. De acordo com o ministério, foram destruídos quadros que fazem parte da galeria de ex-ministros da pasta. 

O subencarregado de manutenção do ministério, Daniel Carvalho, informou que 5% da edificação foram danificados, a maior parte mobiliário. Segundo Carvalho, 40 funcionários estão trabalhando na limpeza e organização das áreas atingidas. A recuperação deve levar três meses. A equipe aguarda ainda a perícia da Polícia Federal.

Por causa do tumulto, o prédio foi evacuado na quarta-feira e funcionários deixaram o local. De acordo com relatos, servidores receberam um comunicado interno para saírem do prédio pela garagem e foram liberados oficialmente por volta das 15h. Alguns funcionários contaram à reportagem que o clima foi de apreensão, que carros de servidores foram depredados e homens chegaram a entrar com um carro roubado no hall do ministério. Policiais encontraram no veículo armas brancas.

Para alguns funcionários que conversaram com a reportagem, a segurança no prédio deveria ter sido maior e criticou a depredação. “O pessoal mal informado não entende que, ao destruir o patrimônio público, está indo contra o povo”, disse a servidora do setor de Consultoria Jurídica, Mary Mourão. No dia anterior à manifestação, tapumes foram colocados na frente principal do ministério para tentar evitar invasões. 

Outra funcionária, que não quis se identificar, disse que optou por usar o banco de horas e trabalhar de casa após ver que o número de participantes do protesto seria grande. "A segurança do servidor público tem que ser garantida, independemente do que eles tão querendo com essas manifestações. O governo subestimou [a dimensão do protesto]”, disse.  Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Distrito federal,cerca de 45 mil pessoas participaram da manifestação contra as reformas da Previdência e trabalhista e que pedia a saída do presidente Michel Temer e eleições diretas.

A assessoria de imprensa do MInistério da Agricultura informou que a transmissão da mensagem de evacuação depende de aval da Presidência da República. A assessoria negou clima de pânico, mas reconheceu que o sistema de avisos deveria contar com outros mecanismos, como sirenes.

As informações são da Agência Brasil.

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