Policial que matou jogador não está preso e responde em liberdade | aRede
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Policial que matou jogador não está preso e responde em liberdade

Frame do vídeo que circula pelas redes sociais mostra garrafa d'água na cintura da vítima
Frame do vídeo que circula pelas redes sociais mostra garrafa d'água na cintura da vítima -

Soldado da PM atirou contra Gilson Camargo, de 28 anos, em Campina Grande do Sul. Policial alegou que a vítima estava armada.

O policial militar do 22º Batalhão da PM que atirou e matou um jogador de futebol amador na tarde deste domingo (17) em uma cancha, em Campina Grande do Sul, na região metropolitana de Curitiba, não está preso. O soldado, que não teve o nome revelado, vai responder a abertura de um Inquérito Policial Militar (IPM) em liberdade, informou a assessoria da PM no final da manhã desta segunda-feira (18). Após depoimentos, o policial militar foi para a casa e retornou à corporação para dar seguimento ao processo. Gilson Camargo, 28 anos, foi morto por tiros nas costas em uma cancha de futebol, onde os times de ambos se enfrentavam no momento do crime. O policial alegou informalmente que Gilson estava armado e teria esboçado reação.

Por meio de nota, a Polícia Militar (PM) não afirma ter apreendido um revólver calibre 38, conforme informado pelo policial no local do crime. Também não há informações na nota oficial se a retirada de armamentos é de praxe em situações de confronto, já que o policial militar envolvido no crime afirma ter recolhido o revólver da vítima.

O policial foi afastado das atividades, conforme a PM, e ficará em funções administrativas até que o inquérito seja concluído. Como o policial estava de folga, as investigações estão sendo acompanhadas também pela Polícia Civil.

Gilson não tinha passagens pela polícia, era casado, tinha um filho de 8 anos e trabalhava como representante comercial no ramo de bebidas. A morte dele gerou comoção entre amigos e familiares, que destacam a boa índole de Gilson.

Em nota, a PM se manifestou sobre o assunto.

Este procedimento é de praxe em casos como este e busca provas, documentos e ouve testemunhas referentes as versões apresentadas. Além disso, como o policial militar estava em horário de folga às investigações serão conduzidas também pela Polícia Civil. O policial militar, que tem cinco anos de corporação, ficará afastado das funções operacionais até o término do procedimento administrativo.

Importante ressaltar que a Unidade sempre busca a elucidação de todos os fatos que envolvem policiais militares e, se restar comprovada alguma responsabilidade, os instrumentos adequados de saneamento são adotados, na forma legal, sendo respeitados os direitos ao devido processo legal, à ampla defesa e ao contraditório, para qualquer militar estadual“.

As informações são da Banda B.

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