Arrecadação cresce 10% e supera R$ 2,8 bilhões | aRede
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Arrecadação cresce 10% e supera R$ 2,8 bilhões

Somente em agosto, valor obtido foi de R$ 344,8 milhões, com crescimento real de 5,3% em relação a 2017

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Fernando Rogala

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Por mais um mês consecutivo, foi registrada uma alta no recolhimento de impostos federais nos municípios dos Campos Gerais. Segundo os números revelados nesta sexta-feira (21) pela Receita Federal do Brasil em Ponta Grossa, somente no mês de agosto, o fisco recebeu R$ 344,8 milhões de pessoas físicas e jurídicas. Esse montante corresponde a um incremento nominal de 9,7% na comparação com os R$ 314,3 milhões obtidos no mesmo mês em 2017. Caso seja descontada a inflação oficial do período, medida pelo IPCA no período, verifica-se que houve aumento real de 5,3% nos valores arrecadados. No acumulado do ano, a arrecadação superou R$ 2,8 bilhões.

A maior parte desse valor se refere às contribuições previdenciárias, R$ 178,2 milhões, contra os R$ 166,6 milhões das contribuições fazendárias. Enquanto que a primeira registrou uma alta nominal de 10,1% no período, a segunda teve um incremento de 9,2%. No caso das contribuições previdenciárias, representa que houve uma alta na massa salarial, seja de novos trabalhadores no mercado de trabalho ou do reajuste dos salários, na comparação com 2017. No acumulado do ano, as contribuições previdenciárias cresceram 11,5%, enquanto que as fazendárias tiveram alta média de 9,4%. 

Em uma análise mais ampla, o delegado da Receita Federal do Brasil em Ponta Grossa, Gustavo Horn, retrata um bom desempenho, especialmente comparado à média nacional, onde houve uma alta real na casa de 1% apenas. “Tivemos uma alta maior que a nacional, uma das maiores da nona região fiscal. Estamos conseguindo manter essa trajetória de alta e devemos continuar separando a arrecadação do ano passado. Então esse crescimento tende a ser real”, destaca. 

Quanto aos tributos em si, Horn chama a atenção para dois em específico, que retratam um momento positivo da economia regional: Pis e Cofins. “São tributos que retratam o faturamento. Eles tiveram, em média, um crescimento de 10%, que é um quantitativo que tomamos como bom”, informa. Outros indicadores estão ainda melhores. “Continuamos com acréscimo expressivo em Imposto de Renda Pessoa Jurídica e Contribuição Social, com quase 20% de aumento em relação a 2017. Quem lucra vai investir”, acrescenta Horn.

Regional deverá superar R$ 4 bilhões  em arrecadação

De acordo com os resultados já acumulados até o momento, a perspectiva é de que a arrecadação supere a marca de R$ 4 bilhões nos 62 municípios abrangidos pela regional. Segundo Horn, se mantida a média atual, o valor deve chegar ou se aproximar muito de R$ 4,3 bilhões. “No final do ano há o aquecimento na produção, em setembro e outubro, para as vendas de dezembro. E a arrecadação tem o pagamento do décimo terceiro das empresas privadas, e há a retenção da contribuição previdenciária bastante expressiva”, diz. Sobre as eleições, diz que independente do resultado, a arrecadação até dezembro basicamente não será afetada.

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