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Arrecadação federal cresce 17,3% na região

Alta de 17,3% é real, já descontada a inflação do período. Incremento foi superior à média estadual e nacional

O delegado Gustavo Horn explica que incremento também está relacionado ao Programa de Regularização Tributária (PERT) | Foto: Arquivo JM
O delegado Gustavo Horn explica que incremento também está relacionado ao Programa de Regularização Tributária (PERT) | Foto: Arquivo JM -

Fernando Rogala

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A economia regional está apresentando sinais de aquecimento em todos os setores. Números da arrecadação de tributos federais, revelados pela delegacia da Receita Federal do Brasil em Ponta Grossa, aponta que a região obteve um crescimento acima das médias estadual e nacional, com índices que colocam a regional como destaque nacional. Crescimento observado em vários indicadores, que mostram crescimento no consumo e na lucratividade das empresas, por exemplo. Esta reação econômica, aliada com outros fatores, fez com que o valor arrecadado pela delegacia regional, que engloba 61 municípios, saltasse de R$ 292 milhões em setembro de 2016 para R$ 351 milhões em setembro deste, uma alta nominal de 20,3%. Já descontada a inflação, o crescimento foi de 17,3%.

O delegado da Receita Federal do Brasil em Ponta Grossa, Gustavo Horn, justifica esse crescimento a três outros fatores. “Primeiro é a base fraca do ano anterior; segundo é que a região tem dado um ótimo resultado em relação a ações que temos adotado; e terceiro é um pouco da influência da arrecadação do PERT (Programa Especial de Regularização Tributária), que impacta positivamente na arrecadação”, enumera Horn. Ainda assim, os números regionais representam mais que o dobro da média estadual (9,26%, em termos nominais) e quase 10% a mais que a média nacional (11% em números nominais).

O Imposto de Renda (IR) foi um dos tributos que teve o maior incremento mensal, de 40%, na comparação com 2016. Os R$ 41,3 milhões registrados em setembro do ano passado saltaram para R$ 58 milhões no mês anterior. “O IR está relacionado mais a lucratividade da empresa. É sinal que a empresa está pagando o imposto sobre o lucro que entra na empresa ou novos investimentos”, revela Horn. PIS e Cofins também tiveram alta de dois dígitos. “Este é um indicativo da atividade econômica, já que mostra o consumo”, completa, lembrando que este incremento regional não está relacionado com a alta da alíquota nos combustíveis, já que este impacta nas cidades que têm refinarias.

Na comparação com outras regionais dentro do Paraná, a delegacia de Ponta Grossa apresentou o maior crescimento. “Percentualmente, tivemos o maior acréscimo de arrecadação das unidades do estado voltadas a produção”, explica Horn. No Estado são oito unidades, mas nesta conta não estão as unidades de Curitiba e de Paranaguá, já que possuem outros parâmetros por terem o desembaraço mercadorias estrangeiras, onde há a tributação na alfândega pelas importações.

Mais de 20 empresas recolheram mais de R$ 1 milhão em algum tributo

Um dado interessante da arrecadação, observa Horn, é o valor dos recolhimentos. Se em setembro de 2016 foram 16 recolhimentos superiores a R$ 1 milhão de um tributo específico de um contribuinte, neste mesmo mês em 2017 houve um incremento de 50%, passando para 24 recolhimentos superiores a R$ 1 milhão. Dois deles esteve relacionado ao Programa de Regularização Tributária, cujo prazo de adesão foi prorrogado até o último dia deste mês, terça-feira, dia 31.

Acumulado do ano  

No acumulado do ano, a arrecadação de tributos federais se aproxima de R$ 3 bilhões junto aos 61 municípios da regional em Ponta Grossa. O valor arrecadado até o último dia de setembro deste ano é de R$ 2,9 bilhões, montante 10,45% superior ao acumulado no mesmo período em 2016 (R$ 2,62 bilhões).

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