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Rebelião chega ao fim na delegacia de Irati

Motim começou na tarde deste sábado (24) após os detentos danificarem as celas. Após negociações, os presos foram contidos por volta das 22h

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Afonso Verner

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Motim começou na tarde deste sábado (24) após os detentos danificarem as celas. Após negociações, os presos foram contidos por volta das 22h

Os presos que estão na carceragem da delegacia de Polícia Civil de Irati, município na região dos Campos Gerais, terminaram o motim iniciado neste sábado (24). Após longa negociação com representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Polícia Civil, Militar e integrantes do DEPEN (Departamento Penitenciário do Paraná), os presos encerram a rebelião por volta das 22h.

Segundo o delegado Paulo César Eugênio Ribeiro, responsável pela unidade, a rebelião começou por volta das 13h de sábado (24) quando alguns presos começaram a danificar as grandes da celas e as câmeras de monitoramento do local. Uma negociação preliminar entre os presos e as autoridades foi iniciada, mas não obteve sucesso.

Para evitar maiores danos à unidade e riscos aos presos e funcionários do DEPEN e da Polícia Civil, o delegado tomou algumas ações para evitar incêndios e outros danos de maior monta. Equipes da Polícia Militar foi acionada e enviou uma equipe do Pelotão de Choque para “manter a ordem” na unidade, segundo o delegado Paulo.

Em uma nova negociação envolvendo o próprio delegado Paulo, um major da PM, um chefe do DEPEN na região e um representante da OAB chegou-se ao consenso. Os policiais do Pelotão de Choque entrou na unidade, sem necessidade do uso de força, e junto dos agentes penitenciários realizaram uma revista geral. “Foram retirados objetos proibidos, além de outros benefícios que eventualmente os presos tinham”, explicou o delegado Paulo César Eugênio Ribeiro.

Danos ao local

Segundo o delegado Paulo, a estrutura da cadeia foi parcialmente danificada. Foram registrados danos nas câmeras de segurança e celas. “Outros presos serão transferidos para outras cadeias a fim de evitar nova ação”, contou o delegado.

“Vale lembrar que atualmente a cadeia de Irati conta com 63 presos num espaço para 32 presos, existe falta de estrutura física que acaba facilitando a destruição da cadeia pelos próprios presos”, explicou o delegado.

Colaborou Daniel Petroski.

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