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Região tem 86,2 mil contribuintes na fila da restituição

Receita Federal já fez um pré-processamento das declarações enviadas neste ano

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Fernando Rogala

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A Receita Federal do Brasil já processou grande parte das declarações de Imposto de Renda enviadas pelos contribuintes abrangidos pela delegacia regional em Ponta Grossa. Das quase 190 mil declarações recebidas nos 61 municípios da regional, 86,2 mil contribuintes já estão na fila da restituição. Ou seja, os dados computados foram aceitos pelo ‘leão’. Por outro lado, há 10,2 mil declarações retidas em malha e, portanto, estão com a restituição retida. A consulta já pode ser realizada pelos contribuintes, através do site da Receita Federal, para fazer o acompanhamento e ver se há alguma pendência por ajustar. O primeiro lote de restituição será pago no dia 16 de junho.

Segundo o delegado da Receita Federal do Brasil em Ponta Grossa, Gustavo Horn, o último levantamento gerencial é do dia 21 de maio. Até este dia, eram 189.690 declarações foram recebidas, ou seja, 1.315 a mais do que as 188.375 enviadas até o último dia do prazo regular, 28 de abril, que são as ‘atrasadas’. Entre as enviadas, 86.280 não incidiram em nada em malha, e agora aguardam as datas de restituição para serem liberadas. Outras 86.451 aprovadas ou tinham imposto a pagar ou saldo zero.

Já entre 10.270 as retidas, há três subdivisões: a malha cadastral, a malha fina e a malha débito. Entre elas, as com mais contribuintes pendentes é a tradicional malha fina, com 6.941 declarações incidentes. Trata-se de um número superior ao registrado no ano passado, já que, neste mesmo período, 5.662 estavam com pendências. “A Receita Federal dá uma ‘apertada’ cada vez maior na malha, e no começo acaba sendo normal que isso ocorra”, informa Horn.

O segundo caso de maior incidência é da malha débito, com 2.698 contribuintes. Nos próximos dias os contribuintes enquadrados nela serão comunicados. Se refere às pessoas que devem algum tributo à Fazenda Nacional. “Por exemplo, um contribuinte tem R$ 2 mil para receber e verificamos que ela tem R$ 500 para pagar de débitos anteriores. Então deixamos ela assim para optar se quer pagar os R$ 500 e receber os R$ 2 mil ou se deduza os R$ 500 e receba os R$ 1,5 mil de diferença na restituição”, diz o delegado. Conforme Horn, o contribuinte é consultado para ver se aceita a segunda opção.

Já o terceiro caso tem pendencia cadastral, como a informação errada de um CNPJ da fonte pagadora. “O contribuinte informa que recebeu tanto do CNPJ ‘A’ mas temos a informação que um CNPJ ‘b’ pagou isso para ela”, explica. “Mesmo que seja um problema simples, por mais que pareça um equívoco, precisamos que o contribuinte confirme e que ele preste as informações sobre ele”, completa Horn. 

Consulta já pode ser feita no site da Receita Federal

Para fazer a consulta se há pendências ou não, o contribuinte deve ter em mãos o número do recibo da entrega, gerado no momento do envio. Com esse número, o contribuinte deve acessar o site da Receita Federal e acessar a opção ‘Extrato do processamento da Declaração’. “Nessa funcionalidade o contribuinte pode ver se a declaração está tudo certo. Se sim, vai aparecer que está na fila de espera para receber a restituição. Quando tem imposto a pagar ou saldo zero vai aparecer que foi processada. Já quando em malha, vai aparecer a mensagem que a declaração foi processada e ‘foram verificadas as seguintes inconsistências’”, explica. Diante do erro, se o contribuinte ver que errou, pode retificar e arrumar para voltar à fila novamente. “O contribuinte pode resolver 95% dos casos com essa consulta. Só lembrando que só deve retificar se realmente ele errou”, destaca.

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