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Soja e milho obtêm maior valorização na região

Enquanto a soja teve valorização de 11% desde janeiro, o milho subiu 27% na região de Ponta Grossa

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Fernando Rogala

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O mercado internacional e nacional de grãos está registrando uma valorização. Informações do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento, apontam que a soja e o milho apresentaram um crescimento de 11% e 27%, respectivamente, na comparação com datas de janeiro desse ano. A informação é bem recebida pelos produtores rurais, que são beneficiados com essa valorização. 

Na primeira quinzena de janeiro, o produtor dos Campos Gerais que vinha recebendo cerca de R$ 63 a saca de soja, agora está recebendo em torno de R$ 70. Essa é a média de preços registrada neste dia 8, na região de Ponta Grossa, onde a máxima chega a R$ 72. Já no caso do milho os produtores estão recebendo em torno de R$ 28 a saca, sendo que no início da segunda quinzena de janeiro esse valor médio chegou ao mínimo de R$ 22. 

Para o secretário estadual da Agricultura, Norberto Ortigara, essa valorização veio em boa hora, justamente quando o produtor está colhendo sua safra e com isso consegue vender bem a produção. “A reação positiva nos preços dos grãos em período de colheita é um incentivo para os produtores no momento que ele mais precisa”, disse.

A valorização das commodities está ocorrendo em decorrência do longo período de seca na Argentina, um dos grandes produtores mundiais de soja ao lado dos Estados Unidos e Brasil. Os técnicos argentinos comentam que esta é a maior estiagem no país nos últimos 30 anos e falam em perdas ao redor de 10 milhões de toneladas de soja, que já está refletindo no mercado externo.

O diretor do Deral, Francisco Carlos Simioni, disse que o produtor atravessou um período difícil desde o plantio, com excesso de chuvas, e verão com baixa incidência de luminosidade, o que alongou o ciclo de desenvolvimento das plantas. Mesmo assim, o produtor de soja está colhendo com boa produtividade e agora começa a se beneficiar com excelente produção e mercado positivo. “Essa é a compensação para quem plantou com tecnologia, fez conservação de solos e seguiu corretamente os manuais da pesquisa e da assistência técnica”, afirmou.

Ciclo

O produtor paranaense está se beneficiando também do clima. De acordo com o Deral, antes existia a perspectiva de La Niña fraco, com falta de chuvas, o que não ocorreu. A falta de chuvas provocou o atraso no plantio. Depois, durante o desenvolvimento das lavouras a luminosidade ficou abaixo do ideal, ocasionando alongamento do ciclo.

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